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Japão aprova requisitos de segurança para usinas nucleares

Os novos padrões, que entrarão em vigor a partir do próximo dia 8 de julho, exigem maiores controles sobre a emissão de substâncias radioativas

Funcionários trabalham em tanques de água da usina nuclear de Fukushima, no Japão (REUTERS/Noboru Hashimoto/)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 07h01.

Tóquio - A Autoridade Reguladora Nuclear (NRA) do Japão aprovou nesta quarta-feira os novos padrões de segurança para os reatores nucleares do país com a intenção de fortalecer as medidas de prevenção de acidentes como o que ocorreu na usina de Fukushima em 2011.

Os novos padrões, que entrarão em vigor a partir do próximo dia 8 de julho, exigem maiores controles sobre a emissão de substâncias radioativas e o aumento da segurança em relação às catástrofes naturais como os terremotos e tsunamis.

O cumprimento destes novos regulamentos permitirá que os operadores solicitem a reabertura de suas unidades que foram paralisadas após o desastre nuclear, o pior desde Chernobyl em 1986.

Atualmente, apenas dois reatores dos mais de 50 existentes no país permanecem em operação após o acidente de Fukushima.

A nova legislação aprovada hoje exigirá que os reatores estejam equipados com sistemas de ventilação que permitam a redução das substâncias radioativas em casos de emergência para prevenir danos maiores nos vasos de contenção.

Além disso, deverão estabelecer salas de controle de emergências para proteger os reatores no caso de um ataque terrorista ou de uma catástrofe natural, detalhou a agência 'Kyodo'.


A NRA também exigirá avaliações mais rigorosas sobre a localização exata das usinas, com controles geológicos das falhas nas quais se encontram e medidas de contenção para garantir a integridade das instalações caso aconteça um tsunami como o de Fukushima, com ondas de até 15 metros.

Após ser anunciada a nova legislação, espera-se que as principais operadoras do país solicitem a partir do próximo mês as revisões obrigatórias da NRA para 12 reatores de seis usinas nucleares, uma avaliação que pode durar até seis meses.

Em dezembro do ano passado, o primeiro-ministro Shinzo Abe abriu as portas para que o país volte a produzir energia nuclear, uma vez que fosse garantida a segurança das centrais e apesar da preocupação de grande parte da sociedade e dos protestos dos movimentos antinucleares.

A NRA foi estabelecida em setembro como um organismo independente para substituir à Agência para a Segurança Nuclear e Industrial (NISA), que foi duramente criticada após o acidente de Fukushima por depender do Ministério de Indústria, o tradicional promotor das usinas nucleares. EFE

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Tóquio - A Autoridade Reguladora Nuclear (NRA) do Japão aprovou nesta quarta-feira os novos padrões de segurança para os reatores nucleares do país com a intenção de fortalecer as medidas de prevenção de acidentes como o que ocorreu na usina de Fukushima em 2011.

Os novos padrões, que entrarão em vigor a partir do próximo dia 8 de julho, exigem maiores controles sobre a emissão de substâncias radioativas e o aumento da segurança em relação às catástrofes naturais como os terremotos e tsunamis.

O cumprimento destes novos regulamentos permitirá que os operadores solicitem a reabertura de suas unidades que foram paralisadas após o desastre nuclear, o pior desde Chernobyl em 1986.

Atualmente, apenas dois reatores dos mais de 50 existentes no país permanecem em operação após o acidente de Fukushima.

A nova legislação aprovada hoje exigirá que os reatores estejam equipados com sistemas de ventilação que permitam a redução das substâncias radioativas em casos de emergência para prevenir danos maiores nos vasos de contenção.

Além disso, deverão estabelecer salas de controle de emergências para proteger os reatores no caso de um ataque terrorista ou de uma catástrofe natural, detalhou a agência 'Kyodo'.


A NRA também exigirá avaliações mais rigorosas sobre a localização exata das usinas, com controles geológicos das falhas nas quais se encontram e medidas de contenção para garantir a integridade das instalações caso aconteça um tsunami como o de Fukushima, com ondas de até 15 metros.

Após ser anunciada a nova legislação, espera-se que as principais operadoras do país solicitem a partir do próximo mês as revisões obrigatórias da NRA para 12 reatores de seis usinas nucleares, uma avaliação que pode durar até seis meses.

Em dezembro do ano passado, o primeiro-ministro Shinzo Abe abriu as portas para que o país volte a produzir energia nuclear, uma vez que fosse garantida a segurança das centrais e apesar da preocupação de grande parte da sociedade e dos protestos dos movimentos antinucleares.

A NRA foi estabelecida em setembro como um organismo independente para substituir à Agência para a Segurança Nuclear e Industrial (NISA), que foi duramente criticada após o acidente de Fukushima por depender do Ministério de Indústria, o tradicional promotor das usinas nucleares. EFE

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