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Itália terá eleições antecipadas em 24 de fevevereiro

"É importante evitar prolongar um clima de incerteza institucional", explicou o presidente Giorgio Napolitano em uma nota oficial

Mario Monti, chefe de governo italiano: Monti anunciou que apresentaria sua renúncia assim que fosse aprovada a lei de orçamentos, cuja votação já sofreu atrasos (AFP/Thierry Charlier)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 20h40.

Roma - As eleições antecipadas na Itália , convocadas depois da renúncia do chefe de governo, Mario Monti, devem ser realizadas no dia 24 de fevereiro, "data ideal", disse nesta quarta-feira o presidente italiano.

"É importante evitar prolongar um clima de incerteza institucional", explicou o presidente Giorgio Napolitano em uma nota oficial.

No comunicado, o presidente lamenta que o mandato não seja concluído em abril como previsto e considera que a campanha eleitoral não deve ser "muito longa".

A data ideal para a realização das eleições é 24 de fevereiro, argumenta Napolitano, após anotações técnicas enviadas pela ministra do Interior, Anna María Cancellieri, encarregada de organizar as eleições.

Monti anunciou que apresentaria sua renúncia assim que fosse aprovada a lei de orçamentos, cuja votação já sofreu atrasos.

Nesta quarta-feira, Monti adiou a coletiva de imprensa de fim de ano prevista para sexta-feira, durante a qual deveria revelar se aceita ou não ser candidato às eleições.

Apoiado abertamente pelos maiores líderes europeus, entre eles a influente alemã Angela Merkel, assim como pela hierarquia da Igreja católica, Monti seduz sobretudo os setores moderados, que se identificam com a Democracia Cristã, que governou a Itália durante quase meio século.

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Roma - As eleições antecipadas na Itália , convocadas depois da renúncia do chefe de governo, Mario Monti, devem ser realizadas no dia 24 de fevereiro, "data ideal", disse nesta quarta-feira o presidente italiano.

"É importante evitar prolongar um clima de incerteza institucional", explicou o presidente Giorgio Napolitano em uma nota oficial.

No comunicado, o presidente lamenta que o mandato não seja concluído em abril como previsto e considera que a campanha eleitoral não deve ser "muito longa".

A data ideal para a realização das eleições é 24 de fevereiro, argumenta Napolitano, após anotações técnicas enviadas pela ministra do Interior, Anna María Cancellieri, encarregada de organizar as eleições.

Monti anunciou que apresentaria sua renúncia assim que fosse aprovada a lei de orçamentos, cuja votação já sofreu atrasos.

Nesta quarta-feira, Monti adiou a coletiva de imprensa de fim de ano prevista para sexta-feira, durante a qual deveria revelar se aceita ou não ser candidato às eleições.

Apoiado abertamente pelos maiores líderes europeus, entre eles a influente alemã Angela Merkel, assim como pela hierarquia da Igreja católica, Monti seduz sobretudo os setores moderados, que se identificam com a Democracia Cristã, que governou a Itália durante quase meio século.

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