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Itália calcula 14.000 objetivos sob risco de atentado

O governo reforçou a segurança de 550 pessoas após o ataque a um diretor da Ansaldo Nucleare, especializada na fabricação de reatores nucleares

O primeiro-ministro italiano Mario Monti também foi alvo de ameaças de grupos anarquistas (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 12h49.

Roma - O Ministério do Interior italiano calcula que 14.000 objetivos correm perigo de atentado terrorista na península e reforçou a segurança de 550 pessoas após o ataque a um diretor da Ansaldo Nucleare, especializada na fabricação de reatores nucleares, e das ameaças contra as agências do fisco em toda a Itália.

"Há no total 14.000 objetivos vigiados pelas forças de segurança, que utilizam 18.000 agentes. No total, 550 pessoas estão sendo vigiadas por 2.000 policiais", informa um comunicado do ministério.

A nota foi divulgada após uma reunião do Comitê Nacional para a Ordem e a Segurança Pública, presidida pela ministra do Interior, Annamaria Cancellieri, durante a qual foi examinada a situação da Itália após o atentado do início de maio no qual o presidente da Ansaldo Nucleare foi baleado nas pernas, um ataque reivindicado por um grupo anarquista.

Também foram analisados ataques e ameaças registrados nos últimos meses contra várias agências do fisco em todo o país, acusadas de contribuir para uma onda de suicídios de empresários e trabalhadores pela crise econômica.

O comitê pediu o reforço dos trabalhos dos serviços secretos e confirmou a necessidade de uma vigilância alta.

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"Há no total 14.000 objetivos vigiados pelas forças de segurança, que utilizam 18.000 agentes. No total, 550 pessoas estão sendo vigiadas por 2.000 policiais", informa um comunicado do ministério.

A nota foi divulgada após uma reunião do Comitê Nacional para a Ordem e a Segurança Pública, presidida pela ministra do Interior, Annamaria Cancellieri, durante a qual foi examinada a situação da Itália após o atentado do início de maio no qual o presidente da Ansaldo Nucleare foi baleado nas pernas, um ataque reivindicado por um grupo anarquista.

Também foram analisados ataques e ameaças registrados nos últimos meses contra várias agências do fisco em todo o país, acusadas de contribuir para uma onda de suicídios de empresários e trabalhadores pela crise econômica.

O comitê pediu o reforço dos trabalhos dos serviços secretos e confirmou a necessidade de uma vigilância alta.

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