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Israelenses não creem em fim de programa nuclear do Irã

A maioria dos israelenses partilha o forte ceticismo expresso pelo premier Benjamin Netanyahu em relação ao acordo firmado entre os países do 5+1 e Irã

Benjamin Netanyahu, premier, israelense: de acordo com pesquisa, 76,4% não creem que, após qualquer acordo, o Irã acabará seu programa atômico (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h37.

Tel Aviv -A maioria dos israelenses partilha o forte ceticismo expresso pelo premier Benjamin Netanyahu em relação ao acordo firmado entre os países do 5+1 e Irã . A sondagem foi feita pelo jornal local Israel Ha-Yom. De acordo com a pesquisa, 76,4% não crêem que, após qualquer acordo, o Irã acabará seu próprio programa atômico. 57,8% acreditam que os Estados Unidos causaram danos aos interesses israelenses nesta circunstância. 45,8% apóiam um eventual ataque se Irã apresentar os componentes militares do projeto atômico.

55,3% justificam as críticas de Netanyahu em relação ao acordo firmado em Genebra. Em tom exasperado, um comentarista do Israel Há-Yom declarou que "o acordo de Genebra deu legitimação internacional a seu discurso nazista", referindo-se aos duros ataques verbais proferidos pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei. O aiatolá se referiu a Israel como um "cão raivoso" e seus dirigentes como "selvagens".

O artigo é ilustrado com uma fotografia de Neville Chamberlain, o estadista britânico que, em 1938, solicitou a Mônaco um encontro com Adolf Hitler na esperança de garantir paz duradoura na Europa. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, criticou neste domingo (24) o acordo interino alcançado entre Irã e as potências mundiais que congelará o programa nuclear de Teerã por seis meses. Para Netanyahu, o tratado é "um erro histórico". "O que se fez em Genebra não é um acordo histórico, mas sim, um erro histórico. O mundo se tornou mais perigoso, porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo para a aquisição da arma mais perigosa do mundo", disse o premier. "O Irã consegui exatamente o que queria", completou. De acordo com Netanyahu, "esse acordo permite que o Irã continue enriquecendo urânio e deixa ativadas as usinas, as quais também permitem a produção de material necessário para armas atômicas".

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55,3% justificam as críticas de Netanyahu em relação ao acordo firmado em Genebra. Em tom exasperado, um comentarista do Israel Há-Yom declarou que "o acordo de Genebra deu legitimação internacional a seu discurso nazista", referindo-se aos duros ataques verbais proferidos pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei. O aiatolá se referiu a Israel como um "cão raivoso" e seus dirigentes como "selvagens".

O artigo é ilustrado com uma fotografia de Neville Chamberlain, o estadista britânico que, em 1938, solicitou a Mônaco um encontro com Adolf Hitler na esperança de garantir paz duradoura na Europa. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, criticou neste domingo (24) o acordo interino alcançado entre Irã e as potências mundiais que congelará o programa nuclear de Teerã por seis meses. Para Netanyahu, o tratado é "um erro histórico". "O que se fez em Genebra não é um acordo histórico, mas sim, um erro histórico. O mundo se tornou mais perigoso, porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo para a aquisição da arma mais perigosa do mundo", disse o premier. "O Irã consegui exatamente o que queria", completou. De acordo com Netanyahu, "esse acordo permite que o Irã continue enriquecendo urânio e deixa ativadas as usinas, as quais também permitem a produção de material necessário para armas atômicas".

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