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Israelenses e palestinos respeitam cessar-fogo

Na terça-feira, israelenses e palestinos anunciaram um acordo de cessar-fogo permanente depois da ofensiva de Israel iniciada em 8 de julho

Segundo o mediador Egito, o acordo prevê a suspensão parcial do bloqueio imposto desde 2006 por Israel à Faixa de Gaza (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 08h24.

 O acordo de cessar-fogo permanente anunciado na terça-feira por <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/israel">Israel</a></strong> e pelos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/palestina">palestinos</a></strong>, após 50 dias de guerra, era respeitado nesta quarta-feira, anunciou uma fonte militar israelense à AFP.</p> 

"Não foi lançado nenhum foguete em direção ao território israelense, nem aconteceu nenhum ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza desde terça-feira à tarde", afirmou a fonte militar.

Na terça-feira, israelenses e palestinos anunciaram um acordo de cessar-fogo permanente depois da ofensiva de Israel iniciada em 8 de julho que deixou 2.143 mortos do lado palestino, 70 do lado israelense e um grande número de infraestruturas devastadas em Gaza.

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Segundo o Egito, que atuou como mediador, o acordo prevê a suspensão parcial do bloqueio imposto desde 2006 por Israel à Faixa de Gaza, onde vivem 1,8 milhão de palestinos.

O chefe da delegação palestina nas negociações no Cairo, Azam al-Ahmed, afirmou que um dos principais pontos do acordo é a abertura de corredores humanitários para a "entrada de mantimentos, material médico e o que permita reparar os sistemas de água, energia elétrica e telefonia móvel".

Mas as negociações devem ser retomadas dentro de um mês no Egito para abordar os pontos mais importantes. Israel exige a desmilitarização da Faixa de Gaza, enquanto os palestinos pedem um aeroporto e um porto em Gaza.

O governo do Irã felicitou nesta quarta-feira os palestinos pela "vitória", após o anúncio do acordo.

"O heroico povo palestino protagonizou uma nova epopeia, com a vitória da resistência, que deixou de joelhos o regime sionista", afirma um comunicado do ministério iraniano das Relações Exteriores.

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