Israel teria interceptado discussão sobre armas químicas
Inteligência israelense afirma ter conversas do governo sírio sobre um possível ataque químico, segundo jornal alemão
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h56.
São Paulo – Enquanto a equipe da Organização das Nações Unidas ( ONU ) promove investigações nos locais onde supostos ataques químicos mataram mais de mil sírios em cidades na periferia da região de Damasco, a inteligência israelense afirma ter provas de que o regime do ditador Bashar al-Assad foi responsável pelo ataque. As informações são do jornal alemão Focus.
Segundo o jornal, que cita um ex-membro da Mossad, força especial de Israel , como fonte, a unidade da inteligência israelense responsável por vigilância eletrônica teria interceptado uma conversa entre oficiais do governo sírio sobre o uso de armas químicas no conflito. O conteúdo integral da conversa teria, então, sido enviado para os Estados Unidos.
O embaixador sírio Bashar Já’afari foi enviado pelo governo da Síria à ONU para reiterar o discurso de Assad de que os ataques não foram realizados por ele. Segundo o enviado, as Nações Unidas precisariam investigar três ocasiões distintas em que os rebeldes teriam usado gases venenosos contra soldados sírios.
A questão do uso de armas químicas pelo governo de Assad é crucial e um divisor de águas na maneira como os Estados Unidos e potências da Europa lidam com o conflito. Desde que indícios surgiram de que a Síria teria sido responsável pelos supostos ataques, os EUA, em discurso do secretário de Estado John Kerry, já afirmaram que os culpados teriam de ser “responsabilizados”.
Discute-se, agora, a possibilidade de os norte-americanos protagonizarem um ataque de precisão em áreas militares na Síria sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
Até agora, mais de cem mil pessoas já morreram desde que a guerra civil começou em 2011.
São Paulo – Enquanto a equipe da Organização das Nações Unidas ( ONU ) promove investigações nos locais onde supostos ataques químicos mataram mais de mil sírios em cidades na periferia da região de Damasco, a inteligência israelense afirma ter provas de que o regime do ditador Bashar al-Assad foi responsável pelo ataque. As informações são do jornal alemão Focus.
Segundo o jornal, que cita um ex-membro da Mossad, força especial de Israel , como fonte, a unidade da inteligência israelense responsável por vigilância eletrônica teria interceptado uma conversa entre oficiais do governo sírio sobre o uso de armas químicas no conflito. O conteúdo integral da conversa teria, então, sido enviado para os Estados Unidos.
O embaixador sírio Bashar Já’afari foi enviado pelo governo da Síria à ONU para reiterar o discurso de Assad de que os ataques não foram realizados por ele. Segundo o enviado, as Nações Unidas precisariam investigar três ocasiões distintas em que os rebeldes teriam usado gases venenosos contra soldados sírios.
A questão do uso de armas químicas pelo governo de Assad é crucial e um divisor de águas na maneira como os Estados Unidos e potências da Europa lidam com o conflito. Desde que indícios surgiram de que a Síria teria sido responsável pelos supostos ataques, os EUA, em discurso do secretário de Estado John Kerry, já afirmaram que os culpados teriam de ser “responsabilizados”.
Discute-se, agora, a possibilidade de os norte-americanos protagonizarem um ataque de precisão em áreas militares na Síria sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
Até agora, mais de cem mil pessoas já morreram desde que a guerra civil começou em 2011.