Israel quer mandar para Gaza parentes de autores de ataques
A iniciativa de Netanyahu acontece em meio a uma onda de violência entre palestinos e israelenses que já dura cinco meses
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 14h41.
O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, pediu nesta quarta-feira ao conselheiro jurídico do governo para analisar a possibilidade legal de expulsão para a Faixa de Gaza de familiares de palestinos acusados de ataques, informou o governo.
"Expulsar para Gaza os parentes de terroristas palestinos, reduziria significativamente o número de ataques terroristas", afirmou um porta-voz do governo no Twitter.
A iniciativa de Netanyahu acontece em meio a uma onda de violência entre palestinos e israelenses que já dura cinco meses.
No entanto, o sucesso desta iniciativa parece incerto. O conselheiro Avichai Mandelblit expressou há alguns dias a sua oposição a tais expulsões, considerando uma medida ilegal sob a lei israelense e internacional, segundo a imprensa.
Se Netanyahu tiver sucesso, os parentes em questão seriam enviados para a Faixa de Gaza, território palestino geograficamente separado da Cisjordânia e excluído do resto do mundo pela barreira de segurança de Israel, pela fronteira egípcia e pelo bloqueio imposto por estes dois países.
Palco de uma quase guerra civil palestina em 2007 e de três guerras com Israel em seis anos, a Faixa de Gaza é administrada pelo movimento islâmico Hamas e atravessa uma crise humanitária e uma recessão econômica profundas.
O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, pediu nesta quarta-feira ao conselheiro jurídico do governo para analisar a possibilidade legal de expulsão para a Faixa de Gaza de familiares de palestinos acusados de ataques, informou o governo.
"Expulsar para Gaza os parentes de terroristas palestinos, reduziria significativamente o número de ataques terroristas", afirmou um porta-voz do governo no Twitter.
A iniciativa de Netanyahu acontece em meio a uma onda de violência entre palestinos e israelenses que já dura cinco meses.
No entanto, o sucesso desta iniciativa parece incerto. O conselheiro Avichai Mandelblit expressou há alguns dias a sua oposição a tais expulsões, considerando uma medida ilegal sob a lei israelense e internacional, segundo a imprensa.
Se Netanyahu tiver sucesso, os parentes em questão seriam enviados para a Faixa de Gaza, território palestino geograficamente separado da Cisjordânia e excluído do resto do mundo pela barreira de segurança de Israel, pela fronteira egípcia e pelo bloqueio imposto por estes dois países.
Palco de uma quase guerra civil palestina em 2007 e de três guerras com Israel em seis anos, a Faixa de Gaza é administrada pelo movimento islâmico Hamas e atravessa uma crise humanitária e uma recessão econômica profundas.