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Israel minimiza importância dos protestos contra colônias

O governo israelense declarou que as autoridades do país também estão descontentes com o voto dos países europeus na ONU, que reconheceu a Palestina como Estado

Assentamento judeu: segundo Israel, o projeto de ampliar os assentamentos não deveria ter surpreendido, já que o país havia prometido agir no caso do reconhecimento da Palestina (Ahmad Gharabli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 11h22.

Jerusalém - O governo israelense diminuiu nesta segunda-feira a importância da verdadeira chuva de rejeição europeia relacionada ao anúncio de ampliação das colônias judaicas em território palestino ocupado.

"Temos muito boas relações com estes países. Estão criticando publicamente nossa decisão, sendo que também não estamos particularmente contentes com o voto dos mesmos na ONU", declarou à Agência Efe o vice-porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Paul Hisrschon, minimizando as desavenças com os governos europeus.

Em relação à decisão de Londres e Paris de convocar os embaixadores israelenses Daniel Taub e Yossi Gal, respectivamente, Hisrschon assegurou que chamar um embaixador para transmitir-lhe um protesto não deixa de ser "algo normal", algo que também foi citado pelo porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor.

"Convocaram nossos embaixadores para protestar contra o anúncio de mais assentamentos. Obviamente, nós tínhamos advertido a comunidade internacional e os países europeus que a iniciativa palestina na ONU viola os acordos (de paz de Oslo) e que não ficaria sem consequências. Portanto, não deveriam estar surpreendidos", declarou Palmor.

O porta-voz indicou que a Europa sabe que "Abu Mazen (o presidente palestino Mahmoud Abbas) rejeitou qualquer possibilidade de reiniciar o processo de paz e, por isso, deveriam pressioná-los para que ele aceite reiniciar as negociações".

O Ministério de Relações Exteriores "não tem nenhum temor" que haja um giro nas relações com a Europa, e nem que a União Europeia tome medidas de represália contra Israel , como suspender os acordos de associação especial e os de condições preferenciais de comércio.

"Não nos transmitiram nenhuma medida concreta", afirmou Palmor, que acrescentou que "não se deve minimizar a gestão diplomática. É um protesto muito forte, mas que está dentro do marco de uma relação diplomática normal".

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Jerusalém - O governo israelense diminuiu nesta segunda-feira a importância da verdadeira chuva de rejeição europeia relacionada ao anúncio de ampliação das colônias judaicas em território palestino ocupado.

"Temos muito boas relações com estes países. Estão criticando publicamente nossa decisão, sendo que também não estamos particularmente contentes com o voto dos mesmos na ONU", declarou à Agência Efe o vice-porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Paul Hisrschon, minimizando as desavenças com os governos europeus.

Em relação à decisão de Londres e Paris de convocar os embaixadores israelenses Daniel Taub e Yossi Gal, respectivamente, Hisrschon assegurou que chamar um embaixador para transmitir-lhe um protesto não deixa de ser "algo normal", algo que também foi citado pelo porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor.

"Convocaram nossos embaixadores para protestar contra o anúncio de mais assentamentos. Obviamente, nós tínhamos advertido a comunidade internacional e os países europeus que a iniciativa palestina na ONU viola os acordos (de paz de Oslo) e que não ficaria sem consequências. Portanto, não deveriam estar surpreendidos", declarou Palmor.

O porta-voz indicou que a Europa sabe que "Abu Mazen (o presidente palestino Mahmoud Abbas) rejeitou qualquer possibilidade de reiniciar o processo de paz e, por isso, deveriam pressioná-los para que ele aceite reiniciar as negociações".

O Ministério de Relações Exteriores "não tem nenhum temor" que haja um giro nas relações com a Europa, e nem que a União Europeia tome medidas de represália contra Israel , como suspender os acordos de associação especial e os de condições preferenciais de comércio.

"Não nos transmitiram nenhuma medida concreta", afirmou Palmor, que acrescentou que "não se deve minimizar a gestão diplomática. É um protesto muito forte, mas que está dentro do marco de uma relação diplomática normal".

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