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Israel liberta estudante ícone de crianças palestinas presas

Segundo a acusação, ela pegou uma pedra para lançar contra carros em estrada utilizada por colonos israelenses perto da aldeia e estava em posse de uma faca

Malak al-Khatib é recebida por seu pai após a libertação: a prisão atraiu os meios de comunicação à porta da casa de sua família e chamou mais atenção da opinião pública por se tratar de uma menina (Jaafar Ashtiyeh/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 13h50.

Tulkarem - Israel libertou nesta sexta-feira uma estudante palestina de 14 anos cuja prisão há seis semanas por planejar atacar israelenses gerou revolta na Cisjordânia.

Um fotógrafo da AFP na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia , declarou que Malak al-Khatib foi libertada e recebida por seus pais, parentes e pelo prefeito, antes de ser levada para sua aldeia natal, Beitin, a 40 km de distância.

Malak foi presa a caminho de casa quando voltava da escola no dia 31 de dezembro, e um tribunal militar posteriormente a condenou a dois meses de prisão.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos declarou que foram deduzidas duas semanas de sua sentença devido à idade da jovem.

Segundo a acusação, ela pegou uma pedra para lançar contra carros em uma estrada utilizada por colonos israelenses perto da aldeia e também estava em posse de uma faca para atacar funcionários de segurança caso fosse presa.

Israel detém cerca de mil crianças por ano na Cisjordânia, muitas vezes sob a acusação de arremesso de pedras, de acordo com o grupo Defense for Children International Palestine.

A prisão de Malak atraiu os meios de comunicação à porta da casa de sua família e chamou mais atenção da opinião pública que o normal por se tratar de uma menina.

O Clube dos Prisioneiros estima que 200 menores palestinos estão detidos em prisões israelenses, mas apenas quatro são meninas, e Malak era a mais nova.

Na época de sua prisão, uma porta-voz militar israelense declarou que Malak foi condenada após um acordo judicial.

No entanto, segundo o pai da jovem sua confissão não tinha validade.

"Uma menina de 14 anos cercada por soldados israelenses vai admitir qualquer coisa", disse ele amargamente.

"Ela iria admitir a posse de uma arma nuclear se fosse acusada", completou.

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Tulkarem - Israel libertou nesta sexta-feira uma estudante palestina de 14 anos cuja prisão há seis semanas por planejar atacar israelenses gerou revolta na Cisjordânia.

Um fotógrafo da AFP na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia , declarou que Malak al-Khatib foi libertada e recebida por seus pais, parentes e pelo prefeito, antes de ser levada para sua aldeia natal, Beitin, a 40 km de distância.

Malak foi presa a caminho de casa quando voltava da escola no dia 31 de dezembro, e um tribunal militar posteriormente a condenou a dois meses de prisão.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos declarou que foram deduzidas duas semanas de sua sentença devido à idade da jovem.

Segundo a acusação, ela pegou uma pedra para lançar contra carros em uma estrada utilizada por colonos israelenses perto da aldeia e também estava em posse de uma faca para atacar funcionários de segurança caso fosse presa.

Israel detém cerca de mil crianças por ano na Cisjordânia, muitas vezes sob a acusação de arremesso de pedras, de acordo com o grupo Defense for Children International Palestine.

A prisão de Malak atraiu os meios de comunicação à porta da casa de sua família e chamou mais atenção da opinião pública que o normal por se tratar de uma menina.

O Clube dos Prisioneiros estima que 200 menores palestinos estão detidos em prisões israelenses, mas apenas quatro são meninas, e Malak era a mais nova.

Na época de sua prisão, uma porta-voz militar israelense declarou que Malak foi condenada após um acordo judicial.

No entanto, segundo o pai da jovem sua confissão não tinha validade.

"Uma menina de 14 anos cercada por soldados israelenses vai admitir qualquer coisa", disse ele amargamente.

"Ela iria admitir a posse de uma arma nuclear se fosse acusada", completou.

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