Israel expulsará imigrantes africanos sem documentos
Seis organizações locais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos denunciaram a decisão como ilegal
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2015 às 11h37.
Jerusalém - Israel pretende forçar que imigrantes africanos sem documentos escolham entre a expulsão para um outro país da África mais seguro ou a prisão, indicou nesta quarta-feira o ministério do Interior.
Segundo o comunicado, a justiça já deu seu aval a esta nova medida, que deverá entrar em vigor nos próximos dias.
Seis organizações locais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos denunciaram a decisão como ilegal.
O ministério não citou quais seriam os países africanos seguros, mas a imprensa e as ONGs citaram Ruanda e Uganda, considerados pouco seguros, já que muitos imigrantes tiveram seu dinheiro e documentos subtraídos em sua chegada.
Segundo o ministério, esta medida será aplicada aos imigrantes atualmente detidos no centro de reclusão de Holot, onde atualmente há certa de 2.000 detentos.
Segundo a mesma fonte, desde o ano passado, cerca de 1.500 imigrantes aceitaram ir para um terceiro país e outros 7.000 voltaram para seu país de origem.
Segundo a Human Rights Watch, Israel teria obrigado 7.000 imigrantes eritreus e sudaneses a voltar para seus países. A Eritreia tem um dos piores históricos em termos de direitos humanos e o Sudão se encontra em plena guerra civil.
Jerusalém - Israel pretende forçar que imigrantes africanos sem documentos escolham entre a expulsão para um outro país da África mais seguro ou a prisão, indicou nesta quarta-feira o ministério do Interior.
Segundo o comunicado, a justiça já deu seu aval a esta nova medida, que deverá entrar em vigor nos próximos dias.
Seis organizações locais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos denunciaram a decisão como ilegal.
O ministério não citou quais seriam os países africanos seguros, mas a imprensa e as ONGs citaram Ruanda e Uganda, considerados pouco seguros, já que muitos imigrantes tiveram seu dinheiro e documentos subtraídos em sua chegada.
Segundo o ministério, esta medida será aplicada aos imigrantes atualmente detidos no centro de reclusão de Holot, onde atualmente há certa de 2.000 detentos.
Segundo a mesma fonte, desde o ano passado, cerca de 1.500 imigrantes aceitaram ir para um terceiro país e outros 7.000 voltaram para seu país de origem.
Segundo a Human Rights Watch, Israel teria obrigado 7.000 imigrantes eritreus e sudaneses a voltar para seus países. A Eritreia tem um dos piores históricos em termos de direitos humanos e o Sudão se encontra em plena guerra civil.