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Israel elogia condenação da Autoridade Palestina nos EUA

Júri popular de Nova York considerou culpados a Autoridade Palestina e a a OLP de apoio a seis atentados cometidos em Israel entre 2002 e 2004

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: "ao invés de aprender a lição, a Autoridade Palestina tem adotado medidas que ameaçam a estabilidade regional" (Gali Tibbon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 09h24.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a condenação da Autoridade Palestina pela justiça dos Estados Unidos , o que, segundo ele, mostra a hipocrisia da demanda de adesão dos palestinos ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

"Ao invés de aprender a lição, a Autoridade Palestina tem adotado medidas que ameaçam a estabilidade regional, como sua hipócrita solicitação de adesão ao TPI, enquanto está aliada com o Hamas, uma organização terrorista", afirma o primeiro-ministro israelense em um comunicado.

Na segunda-feira, um júri popular de Nova York considerou culpados a Autoridade Palestina (ANP) e a a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de apoio a seis atentados cometidos em Israel entre 2002 e 2004.

Os ataques, cometidos por militantes dos Hamas e das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa (braço armado do Fatah, liderado por Mahmud Abbas), deixaram 33 mortos e 390 feridos, incluindo vários americanos.

O júri de Nova York considerou que a ANP e a OLP devem pagar uma indenização de 218,5 milhões de dólares, valor que será triplicado automaticamente pelas leis antiterroristas americanas e alcançará US$ 655 milhões.

A Autoridade Palestina anunciou que apelará da decisão e afirmou que as acusações contra a ANP "não têm nenhum fundamento".

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"Ao invés de aprender a lição, a Autoridade Palestina tem adotado medidas que ameaçam a estabilidade regional, como sua hipócrita solicitação de adesão ao TPI, enquanto está aliada com o Hamas, uma organização terrorista", afirma o primeiro-ministro israelense em um comunicado.

Na segunda-feira, um júri popular de Nova York considerou culpados a Autoridade Palestina (ANP) e a a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de apoio a seis atentados cometidos em Israel entre 2002 e 2004.

Os ataques, cometidos por militantes dos Hamas e das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa (braço armado do Fatah, liderado por Mahmud Abbas), deixaram 33 mortos e 390 feridos, incluindo vários americanos.

O júri de Nova York considerou que a ANP e a OLP devem pagar uma indenização de 218,5 milhões de dólares, valor que será triplicado automaticamente pelas leis antiterroristas americanas e alcançará US$ 655 milhões.

A Autoridade Palestina anunciou que apelará da decisão e afirmou que as acusações contra a ANP "não têm nenhum fundamento".

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