Israel e Alemanha reconhecem discordância sobre Irã
As seis nações que estão negociando com o Irã, incluindo a Alemanha, exigiram cortes significativos no programa nuclear do país
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 16h26.
Jerusalém - Os líderes de Israel e da Alemanha reconheceram nesta terça-feira que não concordam sobre como lidar com o programa nuclear do Irã , em meio ao avanço das negociações entre Teerã e as potências mundiais.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acredita que a desmontagem do programa nuclear é a melhor maneira de evitar que o Irã desenvolva uma bomba atômica. As seis nações que estão negociando com o Irã, incluindo a Alemanha, exigiram cortes significativos no programa nuclear do país.
Quando perguntado em uma entrevista coletiva concedida ao lado da chanceler alemã Angela Merkel, que está visitando Israel, se a Alemanha, um importante aliado israelense, e as demais potências negociadoras aceitariam a sua posição, Netanyahu respondeu "provavelmente não".
"Eles falaram sobre a possibilidade de algum enriquecimento e eu acho que é um erro", afirmou Netanyahu, sentado ao lado de Merkel durante a entrevista. "Se o mundo fala sério em ter o Irã com energia nuclear civil e sem capacidade nuclear militar, então eles não precisam de qualquer enriquecimento nem de qualquer centrífuga."
A Alemanha, juntamente com Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França, têm dado seguimento às negociações destinadas a frear o programa nuclear iraniano. Os países terminaram a última reunião com um plano para se encontrar novamente no próximo mês.
Merkel disse que a situação atual não é a ideal, mas era melhor do que permitir ao Irã que continuasse avançando com seu programa sem monitoramento.
"Claramente há uma maneira diferente de olhar para isso, se essas negociações deveriam ser conduzidas. Decidimos tomar esse caminho, que o enriquecimento só ocorra em um nível baixo, mas continue ocorrendo", apontou.
Merkel e a maioria de seus ministros estão em uma viagem de dois dias a Israel. A Alemanha é o aliado mais próximo de Israel na Europa e realiza uma reunião de gabinete anual conjunta com participantes do governo israelense. A Alemanha é também um importante parceiro comercial de Israel.
Os dois países estão em processo de assinatura de seis acordos, incluindo um acordo pelo qual as embaixadas alemãs irão oferecer assistência consular a israelenses em países onde Israel não tem embaixada própria e um acordo que permite jovens israelenses trabalharem na Alemanha. Fonte: Associated Press.
Jerusalém - Os líderes de Israel e da Alemanha reconheceram nesta terça-feira que não concordam sobre como lidar com o programa nuclear do Irã , em meio ao avanço das negociações entre Teerã e as potências mundiais.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acredita que a desmontagem do programa nuclear é a melhor maneira de evitar que o Irã desenvolva uma bomba atômica. As seis nações que estão negociando com o Irã, incluindo a Alemanha, exigiram cortes significativos no programa nuclear do país.
Quando perguntado em uma entrevista coletiva concedida ao lado da chanceler alemã Angela Merkel, que está visitando Israel, se a Alemanha, um importante aliado israelense, e as demais potências negociadoras aceitariam a sua posição, Netanyahu respondeu "provavelmente não".
"Eles falaram sobre a possibilidade de algum enriquecimento e eu acho que é um erro", afirmou Netanyahu, sentado ao lado de Merkel durante a entrevista. "Se o mundo fala sério em ter o Irã com energia nuclear civil e sem capacidade nuclear militar, então eles não precisam de qualquer enriquecimento nem de qualquer centrífuga."
A Alemanha, juntamente com Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França, têm dado seguimento às negociações destinadas a frear o programa nuclear iraniano. Os países terminaram a última reunião com um plano para se encontrar novamente no próximo mês.
Merkel disse que a situação atual não é a ideal, mas era melhor do que permitir ao Irã que continuasse avançando com seu programa sem monitoramento.
"Claramente há uma maneira diferente de olhar para isso, se essas negociações deveriam ser conduzidas. Decidimos tomar esse caminho, que o enriquecimento só ocorra em um nível baixo, mas continue ocorrendo", apontou.
Merkel e a maioria de seus ministros estão em uma viagem de dois dias a Israel. A Alemanha é o aliado mais próximo de Israel na Europa e realiza uma reunião de gabinete anual conjunta com participantes do governo israelense. A Alemanha é também um importante parceiro comercial de Israel.
Os dois países estão em processo de assinatura de seis acordos, incluindo um acordo pelo qual as embaixadas alemãs irão oferecer assistência consular a israelenses em países onde Israel não tem embaixada própria e um acordo que permite jovens israelenses trabalharem na Alemanha. Fonte: Associated Press.