Israel anuncia "lockdown final", mesmo com 1 milhão de vacinados no país
País lidera o mundo em vacinações contra a covid-19, e já inoculou quase 15% de sua população de 9,3 milhões de habitantes
Reuters
Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 19h42.
Última atualização em 5 de janeiro de 2021 às 19h47.
Israel irá apertar o atual lockdown nacional para conter uma alta brusca no número de casos de covid-19, anunciou em nota o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira.
O lockdown mais rigoroso — que entra em vigor à meia-noite da próxima sexta-feira e vai durar 14 dias — irá constituir "um esforço final" enquanto o país avança com sua rápida campanha de vacinação, afirmou Netanyahu.
Israel lidera o mundo em vacinações contra a covid-19, e já inoculou quase 15% de sua população de 9,3 milhões de habitantes. Autoridades esperam que o país possa sair da pandemia já em fevereiro, caso o programa mantenha esse ritmo.
Mas os novos casos dispararam desde o início da vacinação em 19 de dezembro, chegando a um total diário de mais de 8.300 nesta terça-feira, o maior em meses. O atual lockdown em Israel é o terceiro desde o início da pandemia, e foi estabelecido em 27 de dezembro.
"Eu peço a todos os cidadãos de Israel: vamos fazer um esforço final", disse Netanyahu. "É assim que seremos os primeiros do mundo a nos livrarmos do coronavírus, é assim que vamos abrir nossa economia".
Uma lista de medidas reforçadas e detalhadas será apresentada ao governo para aprovação final no próximo dia, segundo informou a nota do gabinete de Netanyahu.