Israel ameaça responder a foguetes disparados de Gaza
Primeiro-ministro israelense prometeu continuar "atacando quem nos quer fazer mal", assegurando que seu país agirá "contra eles com toda a força"
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 17h27.
O movimento radical palestino Jihad Islamica lançou a partir de Gaza cerca de 50 foguetes em direção a Israel , em represália à morte de três de seus combatentes em um ataque israelense, e o premiê Benjamin Netanyahu ameaçou responder a estes disparos.
O primeiro-ministro israelense prometeu continuar "atacando quem nos quer fazer mal", assegurando que seu país agirá "contra eles com toda a força", segundo seu porta-voz Ofir Gendelman.
Enquanto a forte chuva que caía nesta quarta-feira sobre a região dificultava a capacidade da força aérea israelense de operar em Gaza, tanques israelenses posicionados na fronteira com o enclave palestino abriram fogo contra "dois locais terroristas" no norte e sul da Faixa de Gaza, segundo um porta-voz militar, o tenente-coronel Peter Lerner.
Os tiros da artilharia não fizeram vítimas palestinas, de acordo com um porta-voz dos serviços de emergência em Gaza, Ashraf al-Qoudra.
Mais de 50 foguetes foram lançados em direção ao sul de Israel, segundo o exército israelense, que destacou que se trata do "maior ataque contra Israel desde a operação Pilar de Defesa" (14-21 de novembro de 2012).
"Já passaram de 50 e continuam disparando", declarou esta fonte à AFP, enquanto dezenas de milhares de pessoas que vivem no sul de Israel estavam buscando refúgio para se proteger do bombardeio.
Milhares de israelenses que vivem na região precisaram se refugiar em locais protegidos, segundo a mesma fonte. Não há informações sobre feridos até o momento.
"A Jihad Islâmica não deseja uma escalada, mas Israel cometeu muitas violações à trégua, ao ponto de negar o seu compromisso de parar a sua política de assassinatos", disse à AFP um porta-voz do movimento, Daud Shihab, referindo-se a retomada das liquidações desde o início do ano.
"As Brigadas Al-Qods responderam à agressão com uma salva de foguetes", afirmou em um comunicado o braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, que tiveram três de seus membros mortos na terça-feira em um ataque aéreo israelense no sul da Faixa de Gaza.
Eles morreram depois de disparar um morteiro contra tropas israelenses na fronteira.
"As Brigadas Al-Qods não renunciam à trégua (com Israel, em vigor desde novembro de 2012), mas têm direito a responder à agressão sionista no momento e no local adequados", afirmou em um comunicado seu porta-voz, Abu Ahmad.
O governo do Hamas, no poder em Gaza, acusou Israel pela responsabilidade das tensões. "A responsabilidade pela escalada recai ao ocupante", declarou em um comunicado Ihab al-Ghussein, porta-voz do governo do Hamas, que defendeu "o direito do povo palestino de se defender".
Oito foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, afirmou o exército israelense.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, defendeu em uma declaração à televisão "a reocupação completa da Faixa de Gaza", evacuada unilateralmente por Israel em 2005 e retomada pelo Hamas em junho de 2007.
"Depois de um ataque como este, não há outra alternativa a não ser uma reocupação completa de Gaza", disse Lieberman, chefe de um partido ultranacionalista.
Este novo episódio armado entre Gaza e Israel ocorre no momento em que o primeiro-ministro britânico David Cameron começa sua primeira visita oficial em Israel.
O movimento radical palestino Jihad Islamica lançou a partir de Gaza cerca de 50 foguetes em direção a Israel , em represália à morte de três de seus combatentes em um ataque israelense, e o premiê Benjamin Netanyahu ameaçou responder a estes disparos.
O primeiro-ministro israelense prometeu continuar "atacando quem nos quer fazer mal", assegurando que seu país agirá "contra eles com toda a força", segundo seu porta-voz Ofir Gendelman.
Enquanto a forte chuva que caía nesta quarta-feira sobre a região dificultava a capacidade da força aérea israelense de operar em Gaza, tanques israelenses posicionados na fronteira com o enclave palestino abriram fogo contra "dois locais terroristas" no norte e sul da Faixa de Gaza, segundo um porta-voz militar, o tenente-coronel Peter Lerner.
Os tiros da artilharia não fizeram vítimas palestinas, de acordo com um porta-voz dos serviços de emergência em Gaza, Ashraf al-Qoudra.
Mais de 50 foguetes foram lançados em direção ao sul de Israel, segundo o exército israelense, que destacou que se trata do "maior ataque contra Israel desde a operação Pilar de Defesa" (14-21 de novembro de 2012).
"Já passaram de 50 e continuam disparando", declarou esta fonte à AFP, enquanto dezenas de milhares de pessoas que vivem no sul de Israel estavam buscando refúgio para se proteger do bombardeio.
Milhares de israelenses que vivem na região precisaram se refugiar em locais protegidos, segundo a mesma fonte. Não há informações sobre feridos até o momento.
"A Jihad Islâmica não deseja uma escalada, mas Israel cometeu muitas violações à trégua, ao ponto de negar o seu compromisso de parar a sua política de assassinatos", disse à AFP um porta-voz do movimento, Daud Shihab, referindo-se a retomada das liquidações desde o início do ano.
"As Brigadas Al-Qods responderam à agressão com uma salva de foguetes", afirmou em um comunicado o braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, que tiveram três de seus membros mortos na terça-feira em um ataque aéreo israelense no sul da Faixa de Gaza.
Eles morreram depois de disparar um morteiro contra tropas israelenses na fronteira.
"As Brigadas Al-Qods não renunciam à trégua (com Israel, em vigor desde novembro de 2012), mas têm direito a responder à agressão sionista no momento e no local adequados", afirmou em um comunicado seu porta-voz, Abu Ahmad.
O governo do Hamas, no poder em Gaza, acusou Israel pela responsabilidade das tensões. "A responsabilidade pela escalada recai ao ocupante", declarou em um comunicado Ihab al-Ghussein, porta-voz do governo do Hamas, que defendeu "o direito do povo palestino de se defender".
Oito foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, afirmou o exército israelense.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, defendeu em uma declaração à televisão "a reocupação completa da Faixa de Gaza", evacuada unilateralmente por Israel em 2005 e retomada pelo Hamas em junho de 2007.
"Depois de um ataque como este, não há outra alternativa a não ser uma reocupação completa de Gaza", disse Lieberman, chefe de um partido ultranacionalista.
Este novo episódio armado entre Gaza e Israel ocorre no momento em que o primeiro-ministro britânico David Cameron começa sua primeira visita oficial em Israel.