Israel acusa ONU de exacerbar tensão com cristãos
Autoridades israelenses acusaram coordenador das Nações Unidas de exacerbar a tensão entre o Estado de Israel e os cristãos
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 13h45.
Jerusalém - Autoridades israelenses acusaram nesta terça-feira o coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio , Robert Serry, de exacerbar a tensão entre o Estado de Israel e os cristãos durante a Páscoa.
Em uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Ron Proser, considerou que Serry "abusou de sua posição e seu mandato da ONU" ao registrar incidentes durante a cerimônia do "fogo sagrado" da Páscoa ortodoxa em Jerusalém.
Em 19 de abril, milhares de peregrinos participaram, sob vigilância rigorosa da polícia israelense, desta cerimônia na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado e enterrado antes de ressuscitar.
Serry, que participou da procissão, denunciou um "incidente" durante a mesma.
"Apesar das garantias dadas à comunidade cristã palestina", a polícia israelense "se recusou a permitir sua entrada" na igreja. "Após esse tenso encontro, a multidão enfurecida abriu passagem", indicou Serry.
O ministério das Relações Exteriores israelense havia assegurado que as cerimônias de Páscoa haviam ocorrido "pacificamente" graça ao trabalho da polícia em Jerusalém.
Em sua carta divulgada nesta terça-feira, Proser afirma que "ao invés de tomar medidas construtivas para ajudar a aliviar uma situação sensível, Robert Serry tomou iniciativas perturbadoras que exacerbaram as tensões".
Jerusalém - Autoridades israelenses acusaram nesta terça-feira o coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio , Robert Serry, de exacerbar a tensão entre o Estado de Israel e os cristãos durante a Páscoa.
Em uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Ron Proser, considerou que Serry "abusou de sua posição e seu mandato da ONU" ao registrar incidentes durante a cerimônia do "fogo sagrado" da Páscoa ortodoxa em Jerusalém.
Em 19 de abril, milhares de peregrinos participaram, sob vigilância rigorosa da polícia israelense, desta cerimônia na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado e enterrado antes de ressuscitar.
Serry, que participou da procissão, denunciou um "incidente" durante a mesma.
"Apesar das garantias dadas à comunidade cristã palestina", a polícia israelense "se recusou a permitir sua entrada" na igreja. "Após esse tenso encontro, a multidão enfurecida abriu passagem", indicou Serry.
O ministério das Relações Exteriores israelense havia assegurado que as cerimônias de Páscoa haviam ocorrido "pacificamente" graça ao trabalho da polícia em Jerusalém.
Em sua carta divulgada nesta terça-feira, Proser afirma que "ao invés de tomar medidas construtivas para ajudar a aliviar uma situação sensível, Robert Serry tomou iniciativas perturbadoras que exacerbaram as tensões".