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Islamitas tomam controle de base militar no norte da Síria

Em um vídeo divulgado na internet por ativistas, um rebelde lê um "comunicado de libertação" da base Xeque Suleiman

Vista da base militar síria de Xeque Suleiman: esse é o último quartel importante do regime nesta região, onde os rebeldes controlam uma extensa zona geográfica (Herve Bar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 09h56.

Beirute - Combatentes islamitas da Frente Al-Nosra ou ligados a este grupo tomaram nesta segunda-feira o controle da base militar Xeque Suleiman, na região norte da Síria , informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Brigadas da Al-Nosra ou relacionadas com a Al-Nosra assumiram o controle do quartel-general da base militar Xeque Suleiman após semanas de violentos combates", disse à AFP Rami Abdel Rahman, o diretor do OSDH.

Em um vídeo divulgado na internet por ativistas, um rebelde lê um "comunicado de libertação" da base Xeque Suleiman.

O insurgente diz pertencer ao batalhão Ahrar Darret Eza (Os Homens Livres de Darret Eza) do Exército Sírio Livre (ESL).

"Nós, a brigada dos homens livres de Darret Eza-Jund Alá, liberamos com a ajuda de outras brigadas a base 111, que reagrupa unidades da defesa aérea e dos serviços de inteligência", declarou este insurgente, que informou que confiscaram armas e mataram ou fizeram muitos soldados prisioneiros.

Em outros vídeos publicados na internet por ativistas, pode-se ver combatentes avançando na base deserta agitando o estandarte dos jihadistas, uma bandeira negra com a profissão de fé muçulmana.

Os insurgentes, que afirmam pertencer ao batalhão Al-Muhajirin, uma brigada islamita vinculada à Al-Nosra, caminham perto de várias baterias antiaéreas. "Com isto que bombardeiam os civis", afirma um combatente enquanto aponta para uma bateria.

O quartel do batalhão 111 do exército, situado 12 km a noroeste de Aleppo, se estende sobre vários quilômetros quadrados de colinas pedregosas.

É o último quartel importante do regime nesta região, onde os rebeldes controlam uma extensa zona geográfica.

Um jornalista da AFP que foi testemunha de parte do ataque viu muitos combatentes islamitas estrangeiros, sobretudo árabes ou do Cáucaso. Um de seus chefes é um uzbeque que diz se chamar Abu Talha.

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Beirute - Combatentes islamitas da Frente Al-Nosra ou ligados a este grupo tomaram nesta segunda-feira o controle da base militar Xeque Suleiman, na região norte da Síria , informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Brigadas da Al-Nosra ou relacionadas com a Al-Nosra assumiram o controle do quartel-general da base militar Xeque Suleiman após semanas de violentos combates", disse à AFP Rami Abdel Rahman, o diretor do OSDH.

Em um vídeo divulgado na internet por ativistas, um rebelde lê um "comunicado de libertação" da base Xeque Suleiman.

O insurgente diz pertencer ao batalhão Ahrar Darret Eza (Os Homens Livres de Darret Eza) do Exército Sírio Livre (ESL).

"Nós, a brigada dos homens livres de Darret Eza-Jund Alá, liberamos com a ajuda de outras brigadas a base 111, que reagrupa unidades da defesa aérea e dos serviços de inteligência", declarou este insurgente, que informou que confiscaram armas e mataram ou fizeram muitos soldados prisioneiros.

Em outros vídeos publicados na internet por ativistas, pode-se ver combatentes avançando na base deserta agitando o estandarte dos jihadistas, uma bandeira negra com a profissão de fé muçulmana.

Os insurgentes, que afirmam pertencer ao batalhão Al-Muhajirin, uma brigada islamita vinculada à Al-Nosra, caminham perto de várias baterias antiaéreas. "Com isto que bombardeiam os civis", afirma um combatente enquanto aponta para uma bateria.

O quartel do batalhão 111 do exército, situado 12 km a noroeste de Aleppo, se estende sobre vários quilômetros quadrados de colinas pedregosas.

É o último quartel importante do regime nesta região, onde os rebeldes controlam uma extensa zona geográfica.

Um jornalista da AFP que foi testemunha de parte do ataque viu muitos combatentes islamitas estrangeiros, sobretudo árabes ou do Cáucaso. Um de seus chefes é um uzbeque que diz se chamar Abu Talha.

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