Islamitas convocam novas manifestações no Egito
O Exército egípcio reforçou sua presença no Cairo para conter os apoiadores de Mursi na batizada "Sexta-feira da Ira"
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 08h53.
Cairo - Os islamitas convocaram novas manifestações em todo país nesta sexta-feira, batizada como "Sexta-feira da Ira", enquanto o Exército aumentou seu contingente no centro do Cairo, fato que confirma a previsão de possíveis distúrbios.
A Coalizão Nacional de Defesa da Legitimidade, composta por vários grupos islamitas, como a Irmandade Muçulmana , fez uma chamada hoje para seus seguidores realizar manifestações após a reza muçulmana.
Em um comunicado publicado no site da Irmandade Muçulmana, a organização pede para seus simpatizantes se concentrem em várias mesquitas, embora tenha ressaltado que estas manifestações devem ser realizadas sem violência.
"Apesar da perda de mártires e feridos, os crimes do regime golpista nos fazem insistir em nossa rejeição a este governo", assinala o texto, que ressalta que essa luta "é um dever islâmico, patriótico e moral".
Prevendo possíveis distúrbios, o Exército reforçou sua presença no centro do Cairo, principalmente nas imediações da Praça Tahrir e nas pontes sobre o Rio Nilo. Horas antes do início das manifestações, militares já circulavam pelas ruas do centro da capital.
Segundo pôde constatar a Agencia Efe, todas as ruas que dão acesso à Praça Tahrir foram bloqueadas pelos militares, que, além dos reforços, também enviaram diversos carros blindados à região.
Os soldados também impedem cortaram o tráfego em algumas pontes do Cairo, embora a 6 de outubro, uma das principais da capital, seguem com a pista liberada.
Ontem, a organização "Tamarrud", instigadora dos protestos prévios ao golpe de estado que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi, encorajou os cidadãos a formarem comitês populares para proteger as ruas e os templos religiosos.
Em entrevista à televisão estatal, um dos dirigentes do grupo, Mahmoud Badr, considerou que "há um grande perigo para o povo egípcio" e, por isso, encorajou os cidadãos saírem às ruas em comitês populares a partir de sábado.
O Egito se encontra em uma espiral de violência desde a manhã da última quarta-feira, quando a Polícia realizou uma operação para desmontar acampamentos islamitas em duas praças da capital.
Cairo - Os islamitas convocaram novas manifestações em todo país nesta sexta-feira, batizada como "Sexta-feira da Ira", enquanto o Exército aumentou seu contingente no centro do Cairo, fato que confirma a previsão de possíveis distúrbios.
A Coalizão Nacional de Defesa da Legitimidade, composta por vários grupos islamitas, como a Irmandade Muçulmana , fez uma chamada hoje para seus seguidores realizar manifestações após a reza muçulmana.
Em um comunicado publicado no site da Irmandade Muçulmana, a organização pede para seus simpatizantes se concentrem em várias mesquitas, embora tenha ressaltado que estas manifestações devem ser realizadas sem violência.
"Apesar da perda de mártires e feridos, os crimes do regime golpista nos fazem insistir em nossa rejeição a este governo", assinala o texto, que ressalta que essa luta "é um dever islâmico, patriótico e moral".
Prevendo possíveis distúrbios, o Exército reforçou sua presença no centro do Cairo, principalmente nas imediações da Praça Tahrir e nas pontes sobre o Rio Nilo. Horas antes do início das manifestações, militares já circulavam pelas ruas do centro da capital.
Segundo pôde constatar a Agencia Efe, todas as ruas que dão acesso à Praça Tahrir foram bloqueadas pelos militares, que, além dos reforços, também enviaram diversos carros blindados à região.
Os soldados também impedem cortaram o tráfego em algumas pontes do Cairo, embora a 6 de outubro, uma das principais da capital, seguem com a pista liberada.
Ontem, a organização "Tamarrud", instigadora dos protestos prévios ao golpe de estado que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi, encorajou os cidadãos a formarem comitês populares para proteger as ruas e os templos religiosos.
Em entrevista à televisão estatal, um dos dirigentes do grupo, Mahmoud Badr, considerou que "há um grande perigo para o povo egípcio" e, por isso, encorajou os cidadãos saírem às ruas em comitês populares a partir de sábado.
O Egito se encontra em uma espiral de violência desde a manhã da última quarta-feira, quando a Polícia realizou uma operação para desmontar acampamentos islamitas em duas praças da capital.