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Irã teve US$ 100 bi em ativos liberados após acordo nuclear

Boa parte do dinheiro estava em bancos em China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia desde que as sanções internacionais haviam sido endurecidas, em 2012

Hassan Rohani, presidente iraniano: boa parte do dinheiro estava em bancos em China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia desde que as sanções internacionais haviam sido endurecidas, em 2012 (Filippo Monteforte / AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 14h19.

Teerã - O governo do Irã afirmou nesta segunda-feira que agora tem acesso a mais de US$ 100 bilhões em ativos antes congelados, após a implementação de um acordo nuclear com potências internacionais.

Um porta-voz do governo, Mohammad Bagher Nobakht, disse que boa parte do dinheiro estava em bancos em China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia desde que as sanções internacionais haviam sido endurecidas, em 2012, por causa do programa nuclear de Teerã.

A agência semioficial ISNA, por sua vez, citou uma autoridade do Banco Central do Irã, Nasser Hakimi, segundo a qual nove bancos do país estão agora novamente vinculados à SWIFT, uma rede de instituições que lida com transferências entre bancos. Nenhum banco estrangeiro opera no Irã e os caixas eletrônicos do país ainda não estão ligados a um sistema global.

O histórico acordo que levou à retirada de sanções internacionais no mês passado foi adotado após a Organização das Nações Unidas certificar que o Irã cumpriu tudo que prometeu, em relação a um corte em suas atividades nucleares.

"Esses ativos (US$ 100 bilhões) foram totalmente liberados e podemos usá-los", disse o porta-voz do governo, em comentários no site da estatal Press TV. Ele informou que boa parte do dinheiro pertence ao Banco Central do Irã e ao Fundo de Desenvolvimento Nacional, mas que o Irã não repatriará todo o dinheiro, porque ele pode também ser usado na compra de bens no exterior.

O Irã espera um forte impulso econômico com a retirada das sanções, que permitem que o país tenha acesso a ativos no exterior e venda petróleo com mais liberdade.

O diretor da Câmara de Comércio do Irã, Mohsen Jalalpour, disse na imprensa estatal nesta segunda-feira que os empresários iranianos já conseguem obter cartas de crédito para transações em outros países. Fonte: Associated Press.

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Teerã - O governo do Irã afirmou nesta segunda-feira que agora tem acesso a mais de US$ 100 bilhões em ativos antes congelados, após a implementação de um acordo nuclear com potências internacionais.

Um porta-voz do governo, Mohammad Bagher Nobakht, disse que boa parte do dinheiro estava em bancos em China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia desde que as sanções internacionais haviam sido endurecidas, em 2012, por causa do programa nuclear de Teerã.

A agência semioficial ISNA, por sua vez, citou uma autoridade do Banco Central do Irã, Nasser Hakimi, segundo a qual nove bancos do país estão agora novamente vinculados à SWIFT, uma rede de instituições que lida com transferências entre bancos. Nenhum banco estrangeiro opera no Irã e os caixas eletrônicos do país ainda não estão ligados a um sistema global.

O histórico acordo que levou à retirada de sanções internacionais no mês passado foi adotado após a Organização das Nações Unidas certificar que o Irã cumpriu tudo que prometeu, em relação a um corte em suas atividades nucleares.

"Esses ativos (US$ 100 bilhões) foram totalmente liberados e podemos usá-los", disse o porta-voz do governo, em comentários no site da estatal Press TV. Ele informou que boa parte do dinheiro pertence ao Banco Central do Irã e ao Fundo de Desenvolvimento Nacional, mas que o Irã não repatriará todo o dinheiro, porque ele pode também ser usado na compra de bens no exterior.

O Irã espera um forte impulso econômico com a retirada das sanções, que permitem que o país tenha acesso a ativos no exterior e venda petróleo com mais liberdade.

O diretor da Câmara de Comércio do Irã, Mohsen Jalalpour, disse na imprensa estatal nesta segunda-feira que os empresários iranianos já conseguem obter cartas de crédito para transações em outros países. Fonte: Associated Press.

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