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Irã suspende peregrinação hajj para Arábia Saudita

O Irã suspendeu todas as viagens à Arábia Saudita para o período do hajj menor, quando muçulmanos fazem peregrinação ao Monte Arafat

Peregrinos se reúnem no Monte Arafat para participar de um dos rituais do Hajj (Mohammed al-Shaikh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 16h56.

Teerã - O Irã suspendeu todas as viagens à Arábia Saudita para o período do hajj menor, quando muçulmanos fazem peregrinação ao Monte Arafat em busca de perdão por seus pecados.

O anúncio feito pelo ministério da Cultura chega em um momento de recrudescimento das relações diplomáticas entre os dois países.

Para a mídia estatal iraniana, o ministério alegou que peregrinos do país sofreram abusos ao desembarcar no aeroporto saudita no ano passado.

Segundo o porta-voz do órgão, Hossein Nooshabadi, a proibição continuará até que o governo saudita "aplique fortes medidas" contra os incidentes.

Cerca de 500 mil peregrinos iranianos visitam todo ano a Arábia Saudita para o hajj menor, que envolve peregrinações a Meca e Medina, dois dos locais mais sagrados para os muçulmanos.

Cerca de 100 mil iranianos vão ao país todos os anos para a comemoração principal. Como os feriados seguem o calendário islâmico, que é lunar, as datas variam de ano para ano.

As tensões entre o reino sunita da Arábia Saudita e a república xiita do Irã se deterioraram após o começo da ofensiva aérea saudita no Iêmen, que tenta desestabilizar o poder do grupo rebelde xiita Houthis no país.

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusam o governo iraniano de apoiar o grupo iemenita, o que Teerã nega. Fonte: Associated Press.

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Cerca de 500 mil peregrinos iranianos visitam todo ano a Arábia Saudita para o hajj menor, que envolve peregrinações a Meca e Medina, dois dos locais mais sagrados para os muçulmanos.

Cerca de 100 mil iranianos vão ao país todos os anos para a comemoração principal. Como os feriados seguem o calendário islâmico, que é lunar, as datas variam de ano para ano.

As tensões entre o reino sunita da Arábia Saudita e a república xiita do Irã se deterioraram após o começo da ofensiva aérea saudita no Iêmen, que tenta desestabilizar o poder do grupo rebelde xiita Houthis no país.

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusam o governo iraniano de apoiar o grupo iemenita, o que Teerã nega. Fonte: Associated Press.

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