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Irã se dispõe a reduzir enriquecimento de urânio

O Irã negocia a continuidade de seu programa nuclear com os EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China, alegando o uso da energia para fins pacíficos

Energia nuclear: sugestão é de mater número de centrífugas no patamar atual, de 9.400 máquinas (Getty Images/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 16h39.

Vienna - O Irã deu sinais pela primeira vez de que estaria disposto a reduzir o enriquecimento de urânio durante a vigência de um acordo sobre o uso de energia nuclear .

Embora essa não seja a única proposta de Teerã na negociação, o país não havia se mostrado flexível, até então, em relação aos direitos de enriquecimento, um dos principais obstáculos nas conversações.

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A mudança de posição acontece seis dias antes do prazo final para o fim das negociações, o que pode estender as conversas.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, está reunido em Viena com o ministro do Exterior do Irã, Javad Zarif, para tratar do assunto.

Washington já havia anunciado que só continuaria a negociação após o prazo de 20 de julho caso houvesse algum progresso.

O Irã negocia a continuidade de seu programa nuclear com os EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China, alegando o uso da energia para fins pacíficos.

A sugestão é de mater o número de centrífugas no patamar atual, de 9.400 máquinas.

O país reduziria gradativamente a produção do combustível diminuindo a velocidade de rotação durante o período do acordo, segundo diplomatas iranianos e ocidentais, que falaram em condição de anonimato.

Autoridades americanas deixaram claro que os iranianos estariam livres para enriquecer urânio em larga escala, com fins pacíficos, após o término do acordo.

Mesmo assim, a oferta de Teerã, feita após pedidos do líder supremo do país, o Aiatolá Khamenei, mostra uma mudança importante na postura do país em relação ao tema. Fonte: Dow Jones Newswires.

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