Irã quer ajudar Argentina a esclarecer atentado à Amia
Justiça argentina suspeita do envolvimento do Irã na organização de dois atentados em Buenos Aires
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2011 às 15h04.
Teerã - O Irã está disposto a realizar "um diálogo construtivo" e a "cooperar com o governo argentino para que tudo seja esclarecido" em relação ao atentado à sede da associação judaica argentina Amia, que deixou 85 mortos em 1994, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
O comunicado acrescenta que o Irã "condena todas as ações terroristas, em particular esta contra a associação judaica argentina (AMIA) em 1994 e se declara solidário com as famílias das vítimas", indicou a agência oficial Irna.
A justiça argentina suspeita do envolvimento do Irã na organização de dois atentados em Buenos Aires, entre eles, o da Associação Mutual Israelita Argentina, que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994.
"A República Islâmica do Irã está disposta a realizar um diálogo construtivo e a cooperar com o governo argentino para que tudo seja esclarecido dentro da lei e do respeito mútuo para ajudar a evitar que a investigação judicial continue por um caminho errado", explica o comunicado do ministério.
A justiça argentina anunciou em maio um novo processo contra várias autoridades da justiça e da polícia do país, em particular pelo pagamento de um suborno de 400.000 dólares durante a investigação do atentado à AMIA.
O governo argentino acusa autoridades iranianas de terem ordenado o atentado, mas esta investigação está em ponto morto.
O Irã sempre negou envolvimento no atentado à AMIA e rejeita deter e extraditar várias autoridades, entre elas, o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi.
O atentado à AMIA foi o mais grave da história argentina, ocorrido dois anos depois da explosão que destruiu a embaixada de Israel com 29 mortos e mais de 200 feridos.
Teerã - O Irã está disposto a realizar "um diálogo construtivo" e a "cooperar com o governo argentino para que tudo seja esclarecido" em relação ao atentado à sede da associação judaica argentina Amia, que deixou 85 mortos em 1994, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
O comunicado acrescenta que o Irã "condena todas as ações terroristas, em particular esta contra a associação judaica argentina (AMIA) em 1994 e se declara solidário com as famílias das vítimas", indicou a agência oficial Irna.
A justiça argentina suspeita do envolvimento do Irã na organização de dois atentados em Buenos Aires, entre eles, o da Associação Mutual Israelita Argentina, que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994.
"A República Islâmica do Irã está disposta a realizar um diálogo construtivo e a cooperar com o governo argentino para que tudo seja esclarecido dentro da lei e do respeito mútuo para ajudar a evitar que a investigação judicial continue por um caminho errado", explica o comunicado do ministério.
A justiça argentina anunciou em maio um novo processo contra várias autoridades da justiça e da polícia do país, em particular pelo pagamento de um suborno de 400.000 dólares durante a investigação do atentado à AMIA.
O governo argentino acusa autoridades iranianas de terem ordenado o atentado, mas esta investigação está em ponto morto.
O Irã sempre negou envolvimento no atentado à AMIA e rejeita deter e extraditar várias autoridades, entre elas, o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi.
O atentado à AMIA foi o mais grave da história argentina, ocorrido dois anos depois da explosão que destruiu a embaixada de Israel com 29 mortos e mais de 200 feridos.