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Irã protesta contra prêmio para cineasta dissidente

O diretor de cinema iraniano, que cumpre prisão domiciliar, filmou a fita ilegalmente, com ajuda do amigo Kamboziya Partovi, para mostrar como vive em seu dia a dia

Jafar Panahi: "Rodar tais filmes é ilegal, mas até agora a República Islâmica demonstrou ter paciência", declarou o vice-ministro da Cultura Javad Shamaqdari (AFP/ Atta Kenare)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 21h52.

Teerã - O Irã protestou esta segunda-feira contra o prêmio atribuído pelo Festival de Cinema de Berlim ao cineasta dissidente Jafar Panahi, que recebeu o Urso de Prata de melhor roteiro pelo filme "Pardé", noticiou a agência Isna.

O diretor de cinema iraniano, que cumpre prisão domiciliar, filmou a fita ilegalmente, com ajuda do amigo Kamboziya Partovi, para mostrar como vive em seu dia a dia.

"Protestamos junto aos organizadores do festival de cinema de Berlim", declarou o vice-ministro da Cultura Javad Shamaqdari, citado pela Isna.

"Todo mundo sabe que fazer um filme e enviá-lo ao exterior exige uma autorização", acrescentou o alto funcionário.

"Rodar tais filmes é ilegal, mas até agora a República Islâmica demonstrou ter paciência", emendou.

Panahi, detido quando tentava gravar um documentário sobre as manifestações de protesto suscitadas pela polêmica reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad em 2009, foi condenado a uma proibição de fazer filmes por 20 anos.

Ele também foi condenado a seis anos de prisão, pena que cumpre em seu domicílio.

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O diretor de cinema iraniano, que cumpre prisão domiciliar, filmou a fita ilegalmente, com ajuda do amigo Kamboziya Partovi, para mostrar como vive em seu dia a dia.

"Protestamos junto aos organizadores do festival de cinema de Berlim", declarou o vice-ministro da Cultura Javad Shamaqdari, citado pela Isna.

"Todo mundo sabe que fazer um filme e enviá-lo ao exterior exige uma autorização", acrescentou o alto funcionário.

"Rodar tais filmes é ilegal, mas até agora a República Islâmica demonstrou ter paciência", emendou.

Panahi, detido quando tentava gravar um documentário sobre as manifestações de protesto suscitadas pela polêmica reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad em 2009, foi condenado a uma proibição de fazer filmes por 20 anos.

Ele também foi condenado a seis anos de prisão, pena que cumpre em seu domicílio.

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