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Irã proíbe voos durante chamado para orações muçulmanas

Parlamento iraniano proibiu aviões de entrarem no país durante a convocação Azan para as orações muçulmanas

Chefe da Organização de Aviação disse que seria permitido decolar 30 minutos depois para que os passageiros tivessem tempo para "realizar suas obrigações religiosas" (Sara Haj-Hassan)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 09h50.

Dubai - O Parlamento do Irã proibiu aviões de entrarem no país durante a convocação Azan para as orações muçulmanas, informou a agência de notícias semioficial Mehr, na quarta-feira.

"De acordo com uma nova diretiva, aeronaves são proibidas de voar durante o Azan, especialmente durante o chamado para as orações matutinas", afirmou o porta-voz do comitê cultural do Parlamento, Ali Taheri, segundo a agência Mehr.

O Chefe da Organização de Aviação, Hamid Reza Pahlevani, disse que seria permitido que aeronaves decolassem 30 minutos depois do chamado para a reza da manhã, para que os passageiros tivessem tempo para "realizar suas obrigações religiosas", noticiou a agência Isna.

O Irã exerce a leia Sharia desde a Revolução Islâmica de 1979. Os linha-dura pressionam para um reforço mais rígido das medidas religiosas desde que o presidente Mahmoud Ahmadinejad assumiu o governo, em 2005, prometendo um retorno aos valores da revolução.

Taheri também disse que seria dada atenção especial para a observação do rígido padrão de vestimenta para mulheres que trabalham em aeroportos ou em companhias aéreas.

As mulheres no Irã são obrigadas a cobrir o cabelo e vestir longos vestidos folgados para disfarçar o corpo e proteger sua honra. As infratoras podem ser açoitadas, multadas ou aprisionadas.

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Dubai - O Parlamento do Irã proibiu aviões de entrarem no país durante a convocação Azan para as orações muçulmanas, informou a agência de notícias semioficial Mehr, na quarta-feira.

"De acordo com uma nova diretiva, aeronaves são proibidas de voar durante o Azan, especialmente durante o chamado para as orações matutinas", afirmou o porta-voz do comitê cultural do Parlamento, Ali Taheri, segundo a agência Mehr.

O Chefe da Organização de Aviação, Hamid Reza Pahlevani, disse que seria permitido que aeronaves decolassem 30 minutos depois do chamado para a reza da manhã, para que os passageiros tivessem tempo para "realizar suas obrigações religiosas", noticiou a agência Isna.

O Irã exerce a leia Sharia desde a Revolução Islâmica de 1979. Os linha-dura pressionam para um reforço mais rígido das medidas religiosas desde que o presidente Mahmoud Ahmadinejad assumiu o governo, em 2005, prometendo um retorno aos valores da revolução.

Taheri também disse que seria dada atenção especial para a observação do rígido padrão de vestimenta para mulheres que trabalham em aeroportos ou em companhias aéreas.

As mulheres no Irã são obrigadas a cobrir o cabelo e vestir longos vestidos folgados para disfarçar o corpo e proteger sua honra. As infratoras podem ser açoitadas, multadas ou aprisionadas.

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