Irã pode ter construído anexo em instalação militar, diz ONU
O Irã parece ter construído um anexo em parte de sua instalação militar de Parchin desde maio, disse a agência de vigilância nuclear da organização
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 18h34.
Viena - O Irã parece ter construído um anexo em parte de sua instalação militar de Parchin desde maio, disse a agência de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas ( ONU ) em um relatório nesta quinta-feira, aprofundando-se a respeito de uma parte importante de seu inquérito sobre as possíveis dimensões militares da atividade nuclear passada de Teerã.
Uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o arquivo de Parchin, que inclui uma exigência para que a AIEA volte a ter acesso ao local, é uma questão de importância simbólica que pode fazer andar ou desandar o acordo nuclear firmado pelo Irã e o chamado P5+1 – China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha – em 14 de julho.
O documento confidencial da AIEA, obtido pela Reuters, afirma: “Desde (nosso) relatório anterior (de maio), em uma localidade particular da instalação de Parchin, a agência continuou a observar, por meio de imagens de satélite, a presença de veículos, equipamento e prováveis materiais de construção. Além disso, parece ter sido construído um pequeno anexo em um edifício existente.”
As mudanças foram notadas pela primeira vez no mês passado, declarou um diplomata veterano a par da investigação da AIEA.
A agência diz que quaisquer atividades que o Irã tenha realizado em Parchin desde que inspetores da ONU a visitaram pela última vez em 2005 podem ameaçar sua capacidade de verificar informações de inteligência ocidentais que dão a entender que Teerã conduziu no local, mais de uma década atrás, testes que são relevantes para a detonação de bombas nucleares. O Irã descartou as informações, que chamou de “fabricadas”.
Segundo os termos de um “acordo-guia” que o Irã acertou com a AIEA paralelamente a seu pacto histórico com P5+1, o país tem obrigação de fornecer à agência sediada em Viena informações sobre sua atividade nuclear passada para permitir que a entidade elabore um relatório sobre o tema polêmico até o fim do ano.
Viena - O Irã parece ter construído um anexo em parte de sua instalação militar de Parchin desde maio, disse a agência de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas ( ONU ) em um relatório nesta quinta-feira, aprofundando-se a respeito de uma parte importante de seu inquérito sobre as possíveis dimensões militares da atividade nuclear passada de Teerã.
Uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o arquivo de Parchin, que inclui uma exigência para que a AIEA volte a ter acesso ao local, é uma questão de importância simbólica que pode fazer andar ou desandar o acordo nuclear firmado pelo Irã e o chamado P5+1 – China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha – em 14 de julho.
O documento confidencial da AIEA, obtido pela Reuters, afirma: “Desde (nosso) relatório anterior (de maio), em uma localidade particular da instalação de Parchin, a agência continuou a observar, por meio de imagens de satélite, a presença de veículos, equipamento e prováveis materiais de construção. Além disso, parece ter sido construído um pequeno anexo em um edifício existente.”
As mudanças foram notadas pela primeira vez no mês passado, declarou um diplomata veterano a par da investigação da AIEA.
A agência diz que quaisquer atividades que o Irã tenha realizado em Parchin desde que inspetores da ONU a visitaram pela última vez em 2005 podem ameaçar sua capacidade de verificar informações de inteligência ocidentais que dão a entender que Teerã conduziu no local, mais de uma década atrás, testes que são relevantes para a detonação de bombas nucleares. O Irã descartou as informações, que chamou de “fabricadas”.
Segundo os termos de um “acordo-guia” que o Irã acertou com a AIEA paralelamente a seu pacto histórico com P5+1, o país tem obrigação de fornecer à agência sediada em Viena informações sobre sua atividade nuclear passada para permitir que a entidade elabore um relatório sobre o tema polêmico até o fim do ano.