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Irã pede à ONU reformas a favor de países em desenvolvimento

O Irã pediu à ONU reformas que reflitam a mudança da ordem mundial e o papel crescente dos países em desenvolvimento

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghshi: "as Nações Unidas devem se reformar", afirmou (Sabah Arar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 12h17.

Teerã - O Irã pediu nesta terça-feira à ONU , que na quinta-feira celebra o 68º aniversário de sua criação, reformas que reflitam a mudança da ordem mundial e o papel crescente dos países em desenvolvimento.

"Para manter sua presença no cenário político e econômico internacional, as Nações Unidas devem se reformar", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghshi, em uma cerimônia em Teerã que contou com a presença da administradora do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUS), Helen Clark.

"Estas reformas devem ilustrar a mudança da ordem mundial, em particular o papel crescente dos países em desenvolvimento e o direito das nações à autodeterminação e a dispor das conquistas científicas e tecnológicas", explicou Araghshi, cujo país ocupa neste ano a presidência do Movimento dos Não-Alinhados.

O Irã trava desde 2006 uma disputa com os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia) e Alemanha sobre seu programa nuclear. Segundo as potências ocidentais e Israel, Teerã tem o objetivo de se dotar da bomba atômica, acusação que a República Islâmica nega com firmeza.

O país está submetido a uma série de sanções econômicas da ONU, reforçadas por um embargo petroleiro e financeiro por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, que estão prejudicando a economia iraniana.

Estas sanções atingem "os cidadãos, o avanço do país em termos de desenvolvimento e, em particular, a luta contra a pobreza e em favor da educação e da saúde", que são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para a ONU, denunciou o vice-ministro iraniano.

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"Estas reformas devem ilustrar a mudança da ordem mundial, em particular o papel crescente dos países em desenvolvimento e o direito das nações à autodeterminação e a dispor das conquistas científicas e tecnológicas", explicou Araghshi, cujo país ocupa neste ano a presidência do Movimento dos Não-Alinhados.

O Irã trava desde 2006 uma disputa com os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia) e Alemanha sobre seu programa nuclear. Segundo as potências ocidentais e Israel, Teerã tem o objetivo de se dotar da bomba atômica, acusação que a República Islâmica nega com firmeza.

O país está submetido a uma série de sanções econômicas da ONU, reforçadas por um embargo petroleiro e financeiro por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, que estão prejudicando a economia iraniana.

Estas sanções atingem "os cidadãos, o avanço do país em termos de desenvolvimento e, em particular, a luta contra a pobreza e em favor da educação e da saúde", que são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para a ONU, denunciou o vice-ministro iraniano.

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