Irã não desistirá de suas ambições nucleares, apesar das sanções
EUA, Grã-Bretanha e outros países ocidentais anunciaram sanções econômicas ao Irã por seu controverso programa nuclear
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 09h46.
Teerã - O Irã não vai recuar em seu programa nuclear, apesar das novas sanções ocidentais, afirmou nesta quarta-feira o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, em um discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal.
"Eu aconselho que abandonem estes métodos (sanções), não acreditem que esse mau humor, que esse mostrar de dentes e unhas vi desviar o povo iraniano em seu caminho para a tecnologia nuclear", declarou Ahmadinejad em Pakdasht , uma cidade a leste de Teerã, onde reiterou que o Irã não quer armas atômicas.
Na véspera, o Irã já havia condenado as novas sanções econômicas anunciadas por Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros países ocidentais por seu controverso programa nuclear e as considerou "sem efeito", segundo o porta-voz da chancelaria iraniana.
"Estas ações seguem no sentido da hostilidade destes países contra nosso povo. São condenáveis e sem efeito", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, citando em particular Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Estas sanções foram anunciadas após um relatório recente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça a suspeita de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
O Irã rejeitou o novo informe da AIEA afirmando que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos.
Um decreto da Casa Branca endurece as represálias contra as pessoas ou empresas que fornecem ajuda material ou de desenvolvimento dos recursos petrolíferos e do setor petroquímico do Irã.
O Reino Unido anunciou horas antes a ruptura de todos os contatos com os bancos iranianos, enquanto o Canadá anunciou o bloqueio "virtual" de todas as transações com o país.
A França também propôs na segunda-feira a países como Alemanha, Estados Unidos, Japão e Canadá o congelamento "imediato" dos ativos dos bancos iranianos e a interrupção das compras de petróleo deste país, para convencer o Irã a renunciar ao seu programa nuclear militar, segundo uma carta divulgada pela presidência francesa.
Teerã - O Irã não vai recuar em seu programa nuclear, apesar das novas sanções ocidentais, afirmou nesta quarta-feira o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, em um discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal.
"Eu aconselho que abandonem estes métodos (sanções), não acreditem que esse mau humor, que esse mostrar de dentes e unhas vi desviar o povo iraniano em seu caminho para a tecnologia nuclear", declarou Ahmadinejad em Pakdasht , uma cidade a leste de Teerã, onde reiterou que o Irã não quer armas atômicas.
Na véspera, o Irã já havia condenado as novas sanções econômicas anunciadas por Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros países ocidentais por seu controverso programa nuclear e as considerou "sem efeito", segundo o porta-voz da chancelaria iraniana.
"Estas ações seguem no sentido da hostilidade destes países contra nosso povo. São condenáveis e sem efeito", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, citando em particular Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Estas sanções foram anunciadas após um relatório recente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça a suspeita de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
O Irã rejeitou o novo informe da AIEA afirmando que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos.
Um decreto da Casa Branca endurece as represálias contra as pessoas ou empresas que fornecem ajuda material ou de desenvolvimento dos recursos petrolíferos e do setor petroquímico do Irã.
O Reino Unido anunciou horas antes a ruptura de todos os contatos com os bancos iranianos, enquanto o Canadá anunciou o bloqueio "virtual" de todas as transações com o país.
A França também propôs na segunda-feira a países como Alemanha, Estados Unidos, Japão e Canadá o congelamento "imediato" dos ativos dos bancos iranianos e a interrupção das compras de petróleo deste país, para convencer o Irã a renunciar ao seu programa nuclear militar, segundo uma carta divulgada pela presidência francesa.