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Irã está pronto para "dar tapa na cara" dos EUA, diz comandante

Declaração foi uma resposta à postura de Donald Trump que, desde que assumiu o poder nos EUA, prometeu uma postura mais dura contra o Irã

Donald Trump: presidente dos EUA avisou há algumas semanas que colocou Teerã "em alerta" pelo lançamento de míssil (Joshua Roberts/File Photo/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 10h19.

Dubai - Os Estados Unidos devem esperar um "forte tapa na cara" caso subestimem as capacidades defensivas do Irã , disse nesta quarta-feira um comandante da elite da Guarda Revolucionária iraniana, à medida que Teerã concluiu exercícios militares.

Desde que assumiu a Presidência dos EUA no mês passado, Donald Trump prometeu uma postura mais dura contra o Irã, alertando o país após seu teste de míssil balístico em 29 de janeiro e afirmando que todas as opções norte-americanas estavam na mesa.

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"O inimigo não deve ser confundido em suas avaliações e irá receber um forte tapa na cara caso cometa tal erro", disse o general Mohammad Pakpour, chefe das forças em solo da Guarda Revolucionária, segundo o site de notícias da guarda, Sepahnews.

Nesta quarta-feira, a Guarda Revolucionária concluiu três dias de exercícios com foguetes, artilharia, tanques e helicópteros, semanas após Trump alertar que colocou Teerã "em alerta" pelo lançamento de míssil.

"A mensagem destes exercícios... para a arrogância mundial é não fazer nada estúpido", disse Pakpour, citado pela agência de notícias semi-oficial Tasnim.

"Todos puderam ver hoje o poder que temos em solo."

A Guarda disse ter testado lançamento de "foguetes avançados" e usado drones em três dias de exercícios, realizados no centro e leste do Irã.

À medida que tensões crescem com Israel, um analista militar da Tasnim disse que o Hezbollah, aliado ao Irã, pode usar mísseis Fateh 110, fabricados pelo Irã, para atacar de dentro do Líbano um reator nuclear israelense em Dimona.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse na quinta-feira que seu grupo, que teve um grande papel no término da ocupação israelense no Líbano, pode atacar Dimona.

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