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Irã e Rússia chegam a acordo para construir usinas nucleares

Irã e Rússia chegaram a um acordo preliminar para construir duas novas usinas de energia nuclear no sul do país

Usina nuclear no Irã: usinas terão uma capacidade de mil megawatts (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 10h37.

Teerã - Irã e Rússia chegaram nesta quarta-feira a um acordo preliminar para construir duas novas usinas de energia nuclear no sul do país, informou a Organização de Energia Atômica do Irã (OEIA).

Moscou e Teerã acordaram uma minuta de protocolo para a construção de dois novos reatores e para aumentar sua cooperação em matéria nuclear, informou nesta quarta-feira a agência de notícias nacional iraniana "Irna".

Espera-se que o pacto seja assinado em breve pelo presidente da OEIA, Ali Akbar Salehi, e pelo presidente da Corporação de Energia Atômica estatal Russa (Rosatom), Serguei Kiriyenko, informou o porta-voz da organização atômica iraniana, Behrouz Kamalvandi.

O vice-presidente da Rosatom para Assuntos Internacionais, Nikolai Sapssky chegou ontem a Teerã para debater os detalhes deste acordo.

Moscou ajudou Teerã a levantar a única usina de energia nuclear que tem, situada na cidade de Busher, no sul do Irã, onde serão construídas também as duas novas.

As usinas terão uma capacidade de mil megawatts e funcionarão com sistemas de osmose reversa, informou o porta-voz.

No começo deste mês, as autoridades iranianas anunciaram que em 9 de abril será iniciada a construção do primeiro dos dois novos reatores.

A atual usina nuclear de Bushehr conta também com uma potência de mil megawatts e começou a ser construída na década de 70 com a ajuda alemã, mas o projeto foi interrompido após o triunfo da Revolução Islâmica (1979) e foi retomado após fevereiro de 1998, depois da assinatura de um acordo com o consórcio russo AtomStroyExport.

Sua construção se prolongou durante anos devido à oposição ocidental, que teme que Teerã esconda em seu programa nuclear intenções militares.

A usina entrou em funcionamento em agosto de 2010 e foi conectada à rede elétrica nacional um mês mais tarde com uma potência de uns 60 megawatts, tendo alcançado seu pleno rendimento em junho de 2013.

Teerã afirma que necessita ampliar suas usinas nucleares para fazer frente a uma demanda energética de cerca de 20 mil megawatts e, na atualidade, negocia com as potências ocidentais uma maior transparência para tirar as dúvidas suscitadas por seu programa atômico.

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Teerã - Irã e Rússia chegaram nesta quarta-feira a um acordo preliminar para construir duas novas usinas de energia nuclear no sul do país, informou a Organização de Energia Atômica do Irã (OEIA).

Moscou e Teerã acordaram uma minuta de protocolo para a construção de dois novos reatores e para aumentar sua cooperação em matéria nuclear, informou nesta quarta-feira a agência de notícias nacional iraniana "Irna".

Espera-se que o pacto seja assinado em breve pelo presidente da OEIA, Ali Akbar Salehi, e pelo presidente da Corporação de Energia Atômica estatal Russa (Rosatom), Serguei Kiriyenko, informou o porta-voz da organização atômica iraniana, Behrouz Kamalvandi.

O vice-presidente da Rosatom para Assuntos Internacionais, Nikolai Sapssky chegou ontem a Teerã para debater os detalhes deste acordo.

Moscou ajudou Teerã a levantar a única usina de energia nuclear que tem, situada na cidade de Busher, no sul do Irã, onde serão construídas também as duas novas.

As usinas terão uma capacidade de mil megawatts e funcionarão com sistemas de osmose reversa, informou o porta-voz.

No começo deste mês, as autoridades iranianas anunciaram que em 9 de abril será iniciada a construção do primeiro dos dois novos reatores.

A atual usina nuclear de Bushehr conta também com uma potência de mil megawatts e começou a ser construída na década de 70 com a ajuda alemã, mas o projeto foi interrompido após o triunfo da Revolução Islâmica (1979) e foi retomado após fevereiro de 1998, depois da assinatura de um acordo com o consórcio russo AtomStroyExport.

Sua construção se prolongou durante anos devido à oposição ocidental, que teme que Teerã esconda em seu programa nuclear intenções militares.

A usina entrou em funcionamento em agosto de 2010 e foi conectada à rede elétrica nacional um mês mais tarde com uma potência de uns 60 megawatts, tendo alcançado seu pleno rendimento em junho de 2013.

Teerã afirma que necessita ampliar suas usinas nucleares para fazer frente a uma demanda energética de cerca de 20 mil megawatts e, na atualidade, negocia com as potências ocidentais uma maior transparência para tirar as dúvidas suscitadas por seu programa atômico.

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