Irã diz que possuir bomba atômica ameaçaria sua segurança
Segurança do país estaria ameaçada se país possuísse a bomba, disse ministro das Relações Exteriores iraniano
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 12h00.
Teerã - A segurança do Irã estaria ameaçada se o país possuísse a bomba atômica, declarou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif.
"Consideramos que possuir a arma nuclear não beneficia os interesses do país e ameaçaria a segurança do Irã", declarou Zarif, segundo a agência Fars.
"O povo iraniano não renunciará a seus direitos na área nuclear, mas vamos demonstrar ao mundo inteiro que não existe nenhuma ameaça da parte do Irã contra os outros países, completou.
"A única ameaça nuclear vem do regime sionista", disse, em referência a Israel.
Interrogado sobre as sanções impostas pela ONU ao país, além dos Estados Unidos e dos países europeus, o ministro destacou que é preciso "preparar passo a passo o terreno - com negociações racionais - para a atenuação e suspensão das sanções a médio e longo prazo".
As sanções petroleiras e bancárias ocidentais, decretadas desde o início de 2012, reduziram à metade as exportações e a arrecadação petroleira, provocando uma queda do valor da moeda local e uma inflação de 40%.
O Irã afirma possuir atualmente 18.000 centrífugas para o enriquecimento de urânio, principal preocupação dos países ocidentais e de Israel, que acusam Teerã de tentar produzir armamento atômico sob a fachada de um programa nuclear civil.
Teerã - A segurança do Irã estaria ameaçada se o país possuísse a bomba atômica, declarou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif.
"Consideramos que possuir a arma nuclear não beneficia os interesses do país e ameaçaria a segurança do Irã", declarou Zarif, segundo a agência Fars.
"O povo iraniano não renunciará a seus direitos na área nuclear, mas vamos demonstrar ao mundo inteiro que não existe nenhuma ameaça da parte do Irã contra os outros países, completou.
"A única ameaça nuclear vem do regime sionista", disse, em referência a Israel.
Interrogado sobre as sanções impostas pela ONU ao país, além dos Estados Unidos e dos países europeus, o ministro destacou que é preciso "preparar passo a passo o terreno - com negociações racionais - para a atenuação e suspensão das sanções a médio e longo prazo".
As sanções petroleiras e bancárias ocidentais, decretadas desde o início de 2012, reduziram à metade as exportações e a arrecadação petroleira, provocando uma queda do valor da moeda local e uma inflação de 40%.
O Irã afirma possuir atualmente 18.000 centrífugas para o enriquecimento de urânio, principal preocupação dos países ocidentais e de Israel, que acusam Teerã de tentar produzir armamento atômico sob a fachada de um programa nuclear civil.