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Irã diz que abriria base militar se ameaças forem retiradas

Condição se refere a ameaça de Israel de ataques militares contra o Irã e à possibilidade de mais sanções por parte do Ocidente

Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad: o país deixaria inspetores nucleares da ONU visitarem uma base militar suspeita se as ameaças pararem (Eduardo Munoz/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 15h50.

DUBAI - O Irã deixaria inspetores nucleares da ONU visitarem uma base militar suspeita de ter sido usada para trabalho relacionado com armas atômicas, se as ameaças contra a República Islâmica fossem descartadas, disse um funcionário do governo.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acredita que o Irã realizou testes de explosivos com possíveis aplicações nucleares em Parchin, uma base militar no sudeste de Teerã, e pediu repetidamente para inspecioná-la.

Diplomatas ocidentais dizem que o Irã realizou extenso trabalho em Parchin durante o ano passado para limpar qualquer evidência de atividades ilícitas, mas o chefe da AIEA, Yukiya Amano disse no início deste mês que uma visita ainda seria "útil".

"Se as ameaças transregionais (contra o Irã) se dissiparem, então eles vão ver que é possível visitar Parchin", disse o vice-chanceler Hassan Qashqavi, citado pela agência de notícias Iranian Labour News, na quarta-feira. Os comentários foram publicados também nesta quinta-feira pela revista online Iran Diplomacy.


Qashqavi provavelmente se referia à ameaça de Israel de ataques militares contra o Irã e à possibilidade de mais sanções por parte do Ocidente.

Israel afirma que vai recorrer a ações militares se a diplomacia não conseguir impedir que o Irã obtenha armas nucleares. Teerã alega que seu programa nuclear é totalmente pacífico.

No início deste mês, funcionários da AIEA visitaram o Irã para tentar negociar o acesso a Parchin para resolver questões pendentes relacionadas com "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.

O Irã tem dito repetidamente que um acordo mais amplo sobre o inquérito da AIEA deve ser alcançado antes de abrir o local para inspetores.

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DUBAI - O Irã deixaria inspetores nucleares da ONU visitarem uma base militar suspeita de ter sido usada para trabalho relacionado com armas atômicas, se as ameaças contra a República Islâmica fossem descartadas, disse um funcionário do governo.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acredita que o Irã realizou testes de explosivos com possíveis aplicações nucleares em Parchin, uma base militar no sudeste de Teerã, e pediu repetidamente para inspecioná-la.

Diplomatas ocidentais dizem que o Irã realizou extenso trabalho em Parchin durante o ano passado para limpar qualquer evidência de atividades ilícitas, mas o chefe da AIEA, Yukiya Amano disse no início deste mês que uma visita ainda seria "útil".

"Se as ameaças transregionais (contra o Irã) se dissiparem, então eles vão ver que é possível visitar Parchin", disse o vice-chanceler Hassan Qashqavi, citado pela agência de notícias Iranian Labour News, na quarta-feira. Os comentários foram publicados também nesta quinta-feira pela revista online Iran Diplomacy.


Qashqavi provavelmente se referia à ameaça de Israel de ataques militares contra o Irã e à possibilidade de mais sanções por parte do Ocidente.

Israel afirma que vai recorrer a ações militares se a diplomacia não conseguir impedir que o Irã obtenha armas nucleares. Teerã alega que seu programa nuclear é totalmente pacífico.

No início deste mês, funcionários da AIEA visitaram o Irã para tentar negociar o acesso a Parchin para resolver questões pendentes relacionadas com "possíveis dimensões militares" do programa nuclear iraniano.

O Irã tem dito repetidamente que um acordo mais amplo sobre o inquérito da AIEA deve ser alcançado antes de abrir o local para inspetores.

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