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Irã desafia acordo nuclear por razões políticas, diz Obama

Segundo o presidente dos EUA, a afirmação de que todas as sanções ao Irã seriam retiradas imediatamente não está de acordo com o texto

Obama: o presidente diz não estar surpreso com o posicionamento do líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. (REUTERS/Jonathan Ernst)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2015 às 10h38.

Cidade do Panamá -- O presidente dos Estados Unidos Barack Obama afirmou que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, está tentando proteger seu próprio posicionamento político e seu país ao desafiar elementos principais de acordo nuclear preliminar. O esboço do acordo entre Teerã, os EUA e outras potências mundiais foi firmado no início do mês.

"Mesmo alguém com o título de líder supremo tem que se preocupar com seu púbico", declarou Obama. "Pode haver uma forma de estruturar um acordo final que satisfaça seu orgulho, seu olhar e sua política e ainda mantenha nossos principais objetivos práticos", comentou.

Obama chamou atenção para o potencial de reversão em elementos do acordo esboçado. O presidente norte-americano disse que a afirmação de Khamenei de que todas as sanções econômicas ao Irã seriam retiradas imediatamente não está de acordo com o texto.

Mais cedo esta semana, eu seus primeiros comentários públicos desde que o acordo preliminar foi alcançado, o líder supremo iraniano disse ainda que o Irã não iria permitir inspeções nas instalações militares do país. Segundo a versão oficial, estes locais não tem relação com o programa nuclear, mas investigadores dos Estados Unidos suspeitam que o Irã tenha conduzido testes relacionados ao desenvolvimento de armas nucleares.

"Tudo o que foi feito até agora não garante um acordo em princípio e nem garante que as negociações vão continuar até o fim", disse Khamenei em um discurso na rede de TV estatal.

Insistindo que o esboço do acordo pede uma suavização das sanções ao Irã "em fases", Obama disse que não está surpreso com a forma como Khamenei e outros estão caracterizando o acordo "para proteger seu posicionamento político". "Se esse é o entendimento dele e seu posicionamento em formas que não possam ser ajustadas às nossas preocupações, então não vamos chegar a um acordo", declarou Obama.

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"Mesmo alguém com o título de líder supremo tem que se preocupar com seu púbico", declarou Obama. "Pode haver uma forma de estruturar um acordo final que satisfaça seu orgulho, seu olhar e sua política e ainda mantenha nossos principais objetivos práticos", comentou.

Obama chamou atenção para o potencial de reversão em elementos do acordo esboçado. O presidente norte-americano disse que a afirmação de Khamenei de que todas as sanções econômicas ao Irã seriam retiradas imediatamente não está de acordo com o texto.

Mais cedo esta semana, eu seus primeiros comentários públicos desde que o acordo preliminar foi alcançado, o líder supremo iraniano disse ainda que o Irã não iria permitir inspeções nas instalações militares do país. Segundo a versão oficial, estes locais não tem relação com o programa nuclear, mas investigadores dos Estados Unidos suspeitam que o Irã tenha conduzido testes relacionados ao desenvolvimento de armas nucleares.

"Tudo o que foi feito até agora não garante um acordo em princípio e nem garante que as negociações vão continuar até o fim", disse Khamenei em um discurso na rede de TV estatal.

Insistindo que o esboço do acordo pede uma suavização das sanções ao Irã "em fases", Obama disse que não está surpreso com a forma como Khamenei e outros estão caracterizando o acordo "para proteger seu posicionamento político". "Se esse é o entendimento dele e seu posicionamento em formas que não possam ser ajustadas às nossas preocupações, então não vamos chegar a um acordo", declarou Obama.

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