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Irã convoca embaixador por congelamento de ativos nos EUA

A nota foi entregue ao embaixador suíço para expressar que o congelamento de dois bilhões de dólares decretado pela Suprema Corte americana "é uma violação"

Ataque em 1983: mais de 1.000 americanos se beneficiam da resolução, que diz respeito ao atentado contra um quartel no Líbano em 1983 (US Marines / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 12h16.

O Irã convocou nesta terça-feira o embaixador suíço em Teerã, que também representa os interesses dos Estados Unidos , para entregar uma nota de protesto dirigia a Washington por uma sentença que estabelece o congelamento de ativos iranianos em Nova York para compensar vítimas de atentados.

A nota foi entregue ao embaixador suíço, Giulio Haas, para expressar que o congelamento de dois bilhões de dólares decretado pela Suprema Corte americana "é uma violação manifesta dos acordos conjuntos acordados" entre Estados Unidos e Irã.

"Consideramos como responsável a administração americana pela preservação dos fundos iranianos e, caso estes sejam espoliados, vamos apresentar uma demanda de reparação na Corte Internacional de Justiça", disse o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamed Javad Zarif.

Na semana passada, em uma decisão tomada por seis contra dois, a maioria da corte ratificou uma lei federal de 2012 sobre a distribuição de ativos iranianos depositados em bancos americanos, afirmando que o Congresso não retirou a autoridade de tribunais de menor instância ao aprovar a mesma.

Mais de 1.000 americanos se beneficiam da resolução, que diz respeito ao atentado contra um quartel de marines no Líbano em 1983, que matou 241 oficiais, e vítimas de outros ataques, como o executado com explosivos em um edifício na Arábia Saudita que matou 19 americanos em 1996.

O incidente acontece em um momento difícil para a aproximação entre Estados Unidos e Irã, nove meses depois da assinatura do acordo nuclear em Viena.

Os dois países romperam relações diplomáticas em 1979, após o sequestro de reféns na embaixada americana praticado por estudantes ligados ao então novo governo.

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A nota foi entregue ao embaixador suíço, Giulio Haas, para expressar que o congelamento de dois bilhões de dólares decretado pela Suprema Corte americana "é uma violação manifesta dos acordos conjuntos acordados" entre Estados Unidos e Irã.

"Consideramos como responsável a administração americana pela preservação dos fundos iranianos e, caso estes sejam espoliados, vamos apresentar uma demanda de reparação na Corte Internacional de Justiça", disse o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamed Javad Zarif.

Na semana passada, em uma decisão tomada por seis contra dois, a maioria da corte ratificou uma lei federal de 2012 sobre a distribuição de ativos iranianos depositados em bancos americanos, afirmando que o Congresso não retirou a autoridade de tribunais de menor instância ao aprovar a mesma.

Mais de 1.000 americanos se beneficiam da resolução, que diz respeito ao atentado contra um quartel de marines no Líbano em 1983, que matou 241 oficiais, e vítimas de outros ataques, como o executado com explosivos em um edifício na Arábia Saudita que matou 19 americanos em 1996.

O incidente acontece em um momento difícil para a aproximação entre Estados Unidos e Irã, nove meses depois da assinatura do acordo nuclear em Viena.

Os dois países romperam relações diplomáticas em 1979, após o sequestro de reféns na embaixada americana praticado por estudantes ligados ao então novo governo.

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