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Invocando o "Criador", Guatemala celebr do 13º B'aktun

Os sacerdotes agradecem ao Ajaw o fim do quinto sol, o período de 5.200 anos estabelecido no calendário maia de longa contagem

Cerimônia maia na Guatemala: os festejos do 13º B'aktun incluem atividades culturais, conferências científicas, festivais gastronômicos, discussões filosóficas e invocações místicas (Johan Ordonez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 16h57.

Kaminal Juyú - Com invocações ao Ajaw, o Criador e Formador do Universo, os sacerdotes e guias espirituais maias iniciaram nesta quinta-feira na Guatemala a celebração do 13º B'aktun, o fim do período do quinto sol e o início de uma nova era para a humanidade.

Ao redor do "fogo sagrado", elemento purificador na cosmovisão maia, que é alimentado com incenso e velas de cores, e a partir de quatro posições que representam os pontos cardeais, os sacerdotes agradecem ao Ajaw o fim do quinto sol, o período de 5.200 anos estabelecido no calendário maia de longa contagem.

Durante toda esta quinta-feira, o último dia do período, o fogo é aviado nos 13 centros cerimoniais maias dispersos por todo o país onde o Governo organizou as celebrações do 13º B'aktun, assim como em centenas de colinas, montanhas, rios e lugares sagrados indígenas onde, em particular, os descendentes dessa cultura milenar farão suas próprias celebrações.

Em Kaminal Juyú, "Monte dos Mortos" segundo a tradução para o português, uma cidade construída pelos maias no período Pré-clássico (300 anos antes de Cristo), localizada a noroeste da capital guatemalteca, a comemoração começou na madrugada e se estenderá até a chegada do Oxlajuj Ak"abal, o "novo amanhecer", o início da nova era.

"O Ajaw é o Criador e Formador do Universo, de tudo o que existe, de tudo o que se vê e o que não se vê. É pai e mãe da natureza e do homem; da vida e da morte", explicou à Efe um dos sacerdotes que no começo desta quinta-feira foi ao início da festividade em Kaminal Juyú.


Durante as próximas 36 horas espera-se que centenas de milhares de pessoas acudam aos centros cerimoniais maias para presenciar os ritos indígenas e escutar as explicações dos sacerdotes e guias espirituais.

A atividade central será realizado em Tikal, a imponente metrópole maia que teve seu apogeu no período Clássico (do ano 200 ao 900 depois de Cristo), localizada no departamento de Petén, 400 quilômetros ao norte da capital guatemalteca.

O presidente guatemalteco, Otto Pérez Molina, acompanhado pelo governante costarriquenho, Laura Chinchilla, a única governante da região que aceitou o convite de participar da celebração, liderarão os festejos no místico complexo de edificações construídas pelos maias.

Além das cerimônias espirituais, que segundo o Governo serão "as maiores da história", os festejos do 13º B'aktun incluem atividades culturais, conferências científicas, festivais gastronômicos, discussões filosóficas e invocações místicas.

Segundo as autoridades, pelo menos 200 mil turistas estrangeiros estarão presentes nas diferentes atividades que serão realizadas em uníssono, além de em Kaminal Juyú e Tikal, nos lugares arqueológicos de Yaxhá, Quiriguá, Iximché, Zaculeu, Chocolá, Mixco Viejo, Uaxactún, Tak"Alik A"baj, e nas cidades de Antígua, Quetzaltenango e Panajachel.

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Kaminal Juyú - Com invocações ao Ajaw, o Criador e Formador do Universo, os sacerdotes e guias espirituais maias iniciaram nesta quinta-feira na Guatemala a celebração do 13º B'aktun, o fim do período do quinto sol e o início de uma nova era para a humanidade.

Ao redor do "fogo sagrado", elemento purificador na cosmovisão maia, que é alimentado com incenso e velas de cores, e a partir de quatro posições que representam os pontos cardeais, os sacerdotes agradecem ao Ajaw o fim do quinto sol, o período de 5.200 anos estabelecido no calendário maia de longa contagem.

Durante toda esta quinta-feira, o último dia do período, o fogo é aviado nos 13 centros cerimoniais maias dispersos por todo o país onde o Governo organizou as celebrações do 13º B'aktun, assim como em centenas de colinas, montanhas, rios e lugares sagrados indígenas onde, em particular, os descendentes dessa cultura milenar farão suas próprias celebrações.

Em Kaminal Juyú, "Monte dos Mortos" segundo a tradução para o português, uma cidade construída pelos maias no período Pré-clássico (300 anos antes de Cristo), localizada a noroeste da capital guatemalteca, a comemoração começou na madrugada e se estenderá até a chegada do Oxlajuj Ak"abal, o "novo amanhecer", o início da nova era.

"O Ajaw é o Criador e Formador do Universo, de tudo o que existe, de tudo o que se vê e o que não se vê. É pai e mãe da natureza e do homem; da vida e da morte", explicou à Efe um dos sacerdotes que no começo desta quinta-feira foi ao início da festividade em Kaminal Juyú.


Durante as próximas 36 horas espera-se que centenas de milhares de pessoas acudam aos centros cerimoniais maias para presenciar os ritos indígenas e escutar as explicações dos sacerdotes e guias espirituais.

A atividade central será realizado em Tikal, a imponente metrópole maia que teve seu apogeu no período Clássico (do ano 200 ao 900 depois de Cristo), localizada no departamento de Petén, 400 quilômetros ao norte da capital guatemalteca.

O presidente guatemalteco, Otto Pérez Molina, acompanhado pelo governante costarriquenho, Laura Chinchilla, a única governante da região que aceitou o convite de participar da celebração, liderarão os festejos no místico complexo de edificações construídas pelos maias.

Além das cerimônias espirituais, que segundo o Governo serão "as maiores da história", os festejos do 13º B'aktun incluem atividades culturais, conferências científicas, festivais gastronômicos, discussões filosóficas e invocações místicas.

Segundo as autoridades, pelo menos 200 mil turistas estrangeiros estarão presentes nas diferentes atividades que serão realizadas em uníssono, além de em Kaminal Juyú e Tikal, nos lugares arqueológicos de Yaxhá, Quiriguá, Iximché, Zaculeu, Chocolá, Mixco Viejo, Uaxactún, Tak"Alik A"baj, e nas cidades de Antígua, Quetzaltenango e Panajachel.

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