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Investimentos diretos no mundo cresceram 13% em 2010

Em relatório, Unctad aponta que apenas nos países em desenvolvimento, IEDs subiram 23%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 14h00.

Genebra - Os investimentos estrangeiros diretos no mundo cresceram 13% em 2010 com relação ao ano anterior, com fluxos maiores na América Latina, Caribe e Ásia, segundo o último relatório parcial da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta quarta-feira.

Em 2010, os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 1,356 trilhão, enquanto em 2009 foram de US$ 1,189 trilhão.

Só os investimentos estrangeiros diretos dos países em desenvolvimento alcançaram os US$ 316 bilhões em 2010, 23% a mais do que em 2009, aponta o relatório.

O estudo destaca que grande parte desses investimentos estrangeiros diretos teve origem nos países em desenvolvimento ou nas economias em transição, com 28% do total, quase o dobro do registrado em 2007, quando representavam 15%.

Além disso, a maioria dos investimentos originados nos países emergentes - cerca de 70% - têm como destino outras nações em vias de desenvolvimento, o que contribui como efeito multiplicador da reativação econômica, indica o relatório.

"Os investimentos estrangeiros diretos dos países em desenvolvimento e em transição aumentaram consideravelmente, refletindo a força de suas economias, o dinamismo de suas corporações transnacionais e seu desejo crescente de competir em novos mercados", avalia o relatório.


"No entanto, o crescimento não foi semelhante em todas as regiões. Os fluxos da América Latina, Caribe e Ásia foram muito maiores do que os das outras áreas", especifica o texto.

"Todos os grandes países investidores, como o Brasil, Chile, Colômbia e México registraram um aumento em investimentos diretos e aquisições. O caso mais destacado é o do Brasil, onde os investimentos saltaram de um valor negativo (- US$ 10 bilhões) para US$ 11,5 bilhões em 2010".

Já as economias em transição do sudeste europeu e a Comunidade dos Estados Independentes cresceram 24%, alcançando um recorde de US$ 61 bilhões.

Com relação aos países desenvolvidos, o aumento frente ao ano anterior foi de 10%, e os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 970 bilhões.

Os investimentos procedentes dos Estados Unidos cresceram 31,2%, enquanto os da União Europeia aumentaram 3,8%.

"Com a economia global se recuperando e os lucros das empresas aumentando, a Unctad espera que os investimentos estrangeiros diretos continuem aumentando em 2011", assinala o texto.

"Economias emergentes, particularmente o Brasil, China, Índia e a Federação Russa foram fontes de investimentos estrangeiros diretos nos últimos anos. Espera-se que os fluxos continuem em 2011, como resultado de seu rápido crescimento econômico e de suas abundantes fontes financeiras", acrescenta.

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Genebra - Os investimentos estrangeiros diretos no mundo cresceram 13% em 2010 com relação ao ano anterior, com fluxos maiores na América Latina, Caribe e Ásia, segundo o último relatório parcial da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta quarta-feira.

Em 2010, os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 1,356 trilhão, enquanto em 2009 foram de US$ 1,189 trilhão.

Só os investimentos estrangeiros diretos dos países em desenvolvimento alcançaram os US$ 316 bilhões em 2010, 23% a mais do que em 2009, aponta o relatório.

O estudo destaca que grande parte desses investimentos estrangeiros diretos teve origem nos países em desenvolvimento ou nas economias em transição, com 28% do total, quase o dobro do registrado em 2007, quando representavam 15%.

Além disso, a maioria dos investimentos originados nos países emergentes - cerca de 70% - têm como destino outras nações em vias de desenvolvimento, o que contribui como efeito multiplicador da reativação econômica, indica o relatório.

"Os investimentos estrangeiros diretos dos países em desenvolvimento e em transição aumentaram consideravelmente, refletindo a força de suas economias, o dinamismo de suas corporações transnacionais e seu desejo crescente de competir em novos mercados", avalia o relatório.


"No entanto, o crescimento não foi semelhante em todas as regiões. Os fluxos da América Latina, Caribe e Ásia foram muito maiores do que os das outras áreas", especifica o texto.

"Todos os grandes países investidores, como o Brasil, Chile, Colômbia e México registraram um aumento em investimentos diretos e aquisições. O caso mais destacado é o do Brasil, onde os investimentos saltaram de um valor negativo (- US$ 10 bilhões) para US$ 11,5 bilhões em 2010".

Já as economias em transição do sudeste europeu e a Comunidade dos Estados Independentes cresceram 24%, alcançando um recorde de US$ 61 bilhões.

Com relação aos países desenvolvidos, o aumento frente ao ano anterior foi de 10%, e os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 970 bilhões.

Os investimentos procedentes dos Estados Unidos cresceram 31,2%, enquanto os da União Europeia aumentaram 3,8%.

"Com a economia global se recuperando e os lucros das empresas aumentando, a Unctad espera que os investimentos estrangeiros diretos continuem aumentando em 2011", assinala o texto.

"Economias emergentes, particularmente o Brasil, China, Índia e a Federação Russa foram fontes de investimentos estrangeiros diretos nos últimos anos. Espera-se que os fluxos continuem em 2011, como resultado de seu rápido crescimento econômico e de suas abundantes fontes financeiras", acrescenta.

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