Investigação síria põe grupos armados por trás de massacre
"O local onde foi praticado o massacre é uma área onde há grupos armados (...) as tropas do governo não entraram nem antes nem depois", disse o investigador
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2012 às 15h28.
Beirute - O massacre de Houla do dia 25 de maio no centro da Síria foi cometido por "grupos armados", segundo os resultados preliminares da investigação realizada pelas autoridades sírias, informou nesta quinta-feira o general Kassem Jamal Sleimane, chefe da comissão de investigação Justiça-Exército.
"Grupos armados assassinaram famílias pacíficas", anunciou Sleimane, durante uma coletiva de imprensa, afirmando que essas famílias "haviam recusado a se colocar contra o governo e não concordavam com os grupos armados", referindo-se à oposição armada que combate as tropas do governo.
Ele afirmou que "entre 600 e 800 homens armados, (...) vindos de regiões vizinhas de Houla, começaram a atacar a região e as tropas governamentais".
O general ressaltou que em momento algum o Exército entrou em Taldo, localidade onde foi assassinada a maior parte das 108 vítimas, entre elas cerca de 50 crianças, segundo a ONU.
"O local onde foi praticado o massacre é uma área onde há grupos armados (...) as tropas do governo não entraram nem antes nem depois", acrescentou o investigador.
O massacre "não foi causado por bombardeios" do Exército regular, prosseguiu o chefe da comissão, afirmando que os corpos não tinham marcas (...) de queimaduras".
Um alto funcionário das Nações Unidas declarou na terça-feira que existia uma "forte suspeita" do envolvimento dos "shabbiha", milicianos pró-regime, no massacre de Houla.
Beirute - O massacre de Houla do dia 25 de maio no centro da Síria foi cometido por "grupos armados", segundo os resultados preliminares da investigação realizada pelas autoridades sírias, informou nesta quinta-feira o general Kassem Jamal Sleimane, chefe da comissão de investigação Justiça-Exército.
"Grupos armados assassinaram famílias pacíficas", anunciou Sleimane, durante uma coletiva de imprensa, afirmando que essas famílias "haviam recusado a se colocar contra o governo e não concordavam com os grupos armados", referindo-se à oposição armada que combate as tropas do governo.
Ele afirmou que "entre 600 e 800 homens armados, (...) vindos de regiões vizinhas de Houla, começaram a atacar a região e as tropas governamentais".
O general ressaltou que em momento algum o Exército entrou em Taldo, localidade onde foi assassinada a maior parte das 108 vítimas, entre elas cerca de 50 crianças, segundo a ONU.
"O local onde foi praticado o massacre é uma área onde há grupos armados (...) as tropas do governo não entraram nem antes nem depois", acrescentou o investigador.
O massacre "não foi causado por bombardeios" do Exército regular, prosseguiu o chefe da comissão, afirmando que os corpos não tinham marcas (...) de queimaduras".
Um alto funcionário das Nações Unidas declarou na terça-feira que existia uma "forte suspeita" do envolvimento dos "shabbiha", milicianos pró-regime, no massacre de Houla.