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Interpol: dois passaportes do voo desaparecido eram falsos

Organização investiga a verdadeira identidade dos passageiros que utilizaram os dois passaportes roubados

Interpol: pelo menos dois dos passaportes utilizados no voo MH370 da Malaysia Airlines aparecem em sua lista de documentos roubados e desaparecidos (Divulgação Interpol)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2014 às 11h33.

Paris - A organização policial internacional Interpol confirmou neste domingo que pelo menos dois dos passaportes utilizados no voo MH370 da Malaysia Airlines aparecem em sua lista de documentos roubados e desaparecidos.

Trata-se de um passaporte italiano e outro austríaco, ambos roubados na Tailândia em 2012 e 2013, respectivamente, informou a Interpol em comunicado.

A organização acrescentou que está realizando controles sobre os outros passaportes dos passageiros do voo, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e cujo rastro foi perdido ontem.

A Interpol também investiga a verdadeira identidade dos passageiros que utilizaram os dois passaportes roubados, acrescentou.

A organização policial internacional especificou que não foi efetuado controle algum em nenhum país desses dois passaportes desde o momento de seu roubo até o acidente, o que impossibilita saber se foram utilizados em outras ocasiões.

O secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble, afirmou que 'é prematuro especular sobre a relação entre os dois passaportes roubados e o desaparecimento do avião', mas considerou 'muito preocupante' que um passageiro possa embarcar em um voo internacional com um documento roubado que figura como tal na base de dados da organização.


Embora tenha assegurado que agora a prioridade passa por ajudar as autoridades malaias a encontrar o avião e determinar as causas de seu desaparecimento, Noble criticou que a maioria dos países não monitore de forma sistemática se os passaportes utilizados para embarcar nos aviões constam em sua lista de documentos roubados ou perdidos.

Esta base de dados foi criada em 2002 por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e permite aos países consultar se os documentos utilizados pelos viajantes aparecem na mesma.

'Infelizmente, poucos países consultam de forma sistemática a base de dados de Interpol para determinar se um passageiro utiliza um documento roubado ou perdido', lamentou a organização.

Noble criticou diretamente a Malaysia Airlines porque, 'se tivesse verificado os detalhes dos dois passaportes' desses passageiros, 'não estaríamos nos perguntado se eram terroristas'.

'Espero que os governos e as companhias aéreas aprendam com a tragédia deste voo desaparecido e controlem todos os passaportes dos viajantes antes de embarcar', ressaltou Noble.

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Paris - A organização policial internacional Interpol confirmou neste domingo que pelo menos dois dos passaportes utilizados no voo MH370 da Malaysia Airlines aparecem em sua lista de documentos roubados e desaparecidos.

Trata-se de um passaporte italiano e outro austríaco, ambos roubados na Tailândia em 2012 e 2013, respectivamente, informou a Interpol em comunicado.

A organização acrescentou que está realizando controles sobre os outros passaportes dos passageiros do voo, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e cujo rastro foi perdido ontem.

A Interpol também investiga a verdadeira identidade dos passageiros que utilizaram os dois passaportes roubados, acrescentou.

A organização policial internacional especificou que não foi efetuado controle algum em nenhum país desses dois passaportes desde o momento de seu roubo até o acidente, o que impossibilita saber se foram utilizados em outras ocasiões.

O secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble, afirmou que 'é prematuro especular sobre a relação entre os dois passaportes roubados e o desaparecimento do avião', mas considerou 'muito preocupante' que um passageiro possa embarcar em um voo internacional com um documento roubado que figura como tal na base de dados da organização.


Embora tenha assegurado que agora a prioridade passa por ajudar as autoridades malaias a encontrar o avião e determinar as causas de seu desaparecimento, Noble criticou que a maioria dos países não monitore de forma sistemática se os passaportes utilizados para embarcar nos aviões constam em sua lista de documentos roubados ou perdidos.

Esta base de dados foi criada em 2002 por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e permite aos países consultar se os documentos utilizados pelos viajantes aparecem na mesma.

'Infelizmente, poucos países consultam de forma sistemática a base de dados de Interpol para determinar se um passageiro utiliza um documento roubado ou perdido', lamentou a organização.

Noble criticou diretamente a Malaysia Airlines porque, 'se tivesse verificado os detalhes dos dois passaportes' desses passageiros, 'não estaríamos nos perguntado se eram terroristas'.

'Espero que os governos e as companhias aéreas aprendam com a tragédia deste voo desaparecido e controlem todos os passaportes dos viajantes antes de embarcar', ressaltou Noble.

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