Internautas chineses entram no Google+ de Obama por falha na censura de Pequim
Página semelhante ao Facebook geralmente é inacessível na China desde que foi lançada no ano passado
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2012 às 10h16.
Centenas de chineses visitaram a página do presidente americano Barack Obama no Google+ e deixaram comentários amargos sobre a situação dos direitos humanos na China, aproveitando aparentemente uma falha na censura do governo da China.
O Google+, uma rede social parecida com o Facebook, geralmente é incessível na China desde que foi lançado em 2011. As autoridades chinesas instauraram uma censura na internet muito aperfeiçoada, apelidada de "Great Firewall", um jogo de palavras em inglês que mistura os termos "Grande Muralha" ("Great Wall") e "corta-fogo" ("firewall").
No entanto, nos últimos dias os internautas chineses conseguiram entrar no Google e se concentraram no Google+ de Obama. "Nós invejamos a democracia e a liberdade do povo americano", escreve um internauta. "Nós não somos um povo bárbaro, simplesmente estamos asfixiados", afirma outra. Alguns pedem que Obama que "liberte a China".
É difícil saber se todos os comentários foram escritos dentro da China, mas muitos estão redigidos com caracteres simplificados do mandarim, um idioma utilizado no continente, e não em Hong Kong.
Centenas de chineses visitaram a página do presidente americano Barack Obama no Google+ e deixaram comentários amargos sobre a situação dos direitos humanos na China, aproveitando aparentemente uma falha na censura do governo da China.
O Google+, uma rede social parecida com o Facebook, geralmente é incessível na China desde que foi lançado em 2011. As autoridades chinesas instauraram uma censura na internet muito aperfeiçoada, apelidada de "Great Firewall", um jogo de palavras em inglês que mistura os termos "Grande Muralha" ("Great Wall") e "corta-fogo" ("firewall").
No entanto, nos últimos dias os internautas chineses conseguiram entrar no Google e se concentraram no Google+ de Obama. "Nós invejamos a democracia e a liberdade do povo americano", escreve um internauta. "Nós não somos um povo bárbaro, simplesmente estamos asfixiados", afirma outra. Alguns pedem que Obama que "liberte a China".
É difícil saber se todos os comentários foram escritos dentro da China, mas muitos estão redigidos com caracteres simplificados do mandarim, um idioma utilizado no continente, e não em Hong Kong.