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Inteligência americana sabia de invasão da Crimeia

Diretor de Agência de Inteligência de Defesa americana afirmou que soube antecipadamente que a Rússia preparava uma iminente intervenção na península da Crimeia

Pessoas observam navio russo na Crimeia: desde sexta-feira passada forças comandadas pela Rússia tomaram o controle da península da Crimeia (Baz Ratner/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 15h00.

Washington - O diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA), o tenente-general Michael Flynn, afirmou em entrevista divulgada hoje que o órgão soube antecipadamente que a Rússia preparava uma "iminente" intervenção na península da Crimeia, na Ucrânia .

Em entrevista à rádio pública "NPR", Flynn desmentiu as críticas feitas contra a espionagem americana por não ter se antecipado aos movimentos na Crimeia e assegurou que as intenções de Moscou eram conhecidas com "sete a dez dias" de adiantamento.

"Apresentamos relatórios muito sólidos e alertas estratégicos", explicou Flynn. O tenente-general afirmou ainda que a Casa Branca foi informada uma semana antes sobre a possibilidade "iminente" de invasão.

Desde sexta-feira passada forças comandadas pela Rússia tomaram o controle da península da Crimeia e assediam as Forças Armadas ucranianas para que se mantenham em seus quartéis.

O porto de Sevastopol, na Crimeia, é sede da frota russa no Mar Negro e mantém fortes vínculos com Moscou.

Flynn assegurou que a espionagem americana segue vigiando muito de perto os movimentos de tropas perto da fronteira com a Ucrânia, país que após meses de protestos contra o governo do presidente pró-russo Viktor Yanukovich conta agora com um Executivo provisório, favorável à aproximação da Europa.

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Em entrevista à rádio pública "NPR", Flynn desmentiu as críticas feitas contra a espionagem americana por não ter se antecipado aos movimentos na Crimeia e assegurou que as intenções de Moscou eram conhecidas com "sete a dez dias" de adiantamento.

"Apresentamos relatórios muito sólidos e alertas estratégicos", explicou Flynn. O tenente-general afirmou ainda que a Casa Branca foi informada uma semana antes sobre a possibilidade "iminente" de invasão.

Desde sexta-feira passada forças comandadas pela Rússia tomaram o controle da península da Crimeia e assediam as Forças Armadas ucranianas para que se mantenham em seus quartéis.

O porto de Sevastopol, na Crimeia, é sede da frota russa no Mar Negro e mantém fortes vínculos com Moscou.

Flynn assegurou que a espionagem americana segue vigiando muito de perto os movimentos de tropas perto da fronteira com a Ucrânia, país que após meses de protestos contra o governo do presidente pró-russo Viktor Yanukovich conta agora com um Executivo provisório, favorável à aproximação da Europa.

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