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Instalação de escudo antimísseis gera protestos na Coreia do Sul

Muitos moradores estão preocupados com a possibilidade de que a região se transforme em um alvo de ataques norte-coreanos

Coreia do Sul: preocupação também envolve os efeitos que os potentes radares do THAAD podem ter sobre a saúde e as plantações (Kim Jun-beom/Yonhap/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de abril de 2017 às 08h54.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 08h56.

Seul - As tropas dos Estados Unidos começaram a instalação do escudo antimísseis THAAD na Coreia do Sul entre protestos da população local, que se opõe a implantação deste sistema projetado para interceptar mísseis norte-coreanos.

Enquanto as forças americanas na Coreia não anunciaram ou emitiram qualquer comunicado sobre a operação, um porta-voz do Ministério de Defesa sul-coreano confirmou à Agência Efe que a instalação começou perto da cidade de Seongju, no centro do país.

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Vários caminhões descarregaram de madrugada na região habilitada para a instalação do Sistema de Defesa Terminal de Área a Grande Altitude (THAAD) diferentes equipes que compõem o escudo, disse o porta-voz.

Projetado para abater mísseis em altas altitudes, uma bateria do THAAD inclui seis lançadores autopropulsão (cada um com 50 mísseis interceptores) e uma unidade de controle de lançamento e comunicações conectadas a um potente sistema de radar de longo alcance de banda X.

Centenas de cidadãos da região protestaram nas proximidades do local e tiveram que ser retirados por um dispositivo da polícia, permitindo, finalmente, a entrada dos caminhões, segundo informações da agência de notícias "Yonhap".

Muitos dos moradores de Seongju, região agrícola famosa pelo cultivo de melões, estão preocupados com a possibilidade de que sua região se transforme em alvo de ataques norte-coreanos e também pelos efeitos que os potentes radares do THAAD tenham sobre sua saúde e plantações.

Outros acreditam que a instalação deve ser adiada para depois das eleições presidenciais, marcadas para o dia 9 de maio, já que alguns candidatos, incluído o favorito, o liberal Moon Jae-in, acreditam que a decisão da implantação seja revista pelo Executivo depois das eleições.

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