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"Inimigo nº 1 da França" foge da prisão de novo — de helicóptero desta vez

Redoine Faïd virou celebridade na França depois de publicar um livro contando seu passado criminal; esta já é sua segunda fuga da prisão

Guardas vigiam a entrada da prisão de Réaud, na França, de onde o "inimigo nº 1" da nação fugiu de helicóptero (Christian Hartmann/File Photo/Reuters)

Guardas vigiam a entrada da prisão de Réaud, na França, de onde o "inimigo nº 1" da nação fugiu de helicóptero (Christian Hartmann/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de julho de 2018 às 11h22.

Última atualização em 1 de julho de 2018 às 11h22.

Paris — Redoine Faïd, um criminoso que chegou a ser classificado por jornais da França como o "inimigo público número 1" do país, fugiu neste domingo da penitenciária de Réau, ao sul de Paris, em um helicóptero.

O Ministério de Justiça informou em comunicado que homens armados que estavam a bordo desceram no pátio do presídio enquanto o criminoso estava na sala de visitas. A fuga durou "poucos minutos", segundo a nota, sem reféns ou feridos.

A emissora de rádio "France Info" disse que o grupo armado era composto por três homens com armas pesadas.

O helicóptero foi encontrado incendiado entre os aeroportos de Le Bourget e de Charles de Gaulle, e os ocupantes continuaram a fuga em um carro, ainda de acordo com a emissora.

O pátio da penitenciária, segundo a rede de televisão "BFMTV", é o único lugar aberto do complexo prisional, uma situação que já tinha sido denunciada por funcionários como perigosa.

Faïd, de 46 anos, foi condenado há menos de três meses a 25 anos de prisão como organizador de um assalto a um furgão blindado e que terminou com a morte de um policial em 2010 em Val-de-Marne, nos arredores da capital francesa.

A fama do criminoso aumentou depois da publicação, em 2010, de seu livro "Braqueur", no qual contava seu passado criminal e dizia que tinha deixado as atividades ilegais.

Em 2017, ele foi sentenciado a dez anos de prisão por ter fugido da penitenciária em 13 de abril de 2013. Naquela ocasião, ele utilizou explosivos e fez funcionários reféns.

A fuga em questão levou a França - além de mobilizar as forças da ordem - a fazer um pedido internacional de busca de prisão devido à suspeita de que tivesse fugido para algum país vizinho. Porém, seis semanas depois, ele acabou detido de madrugada em um hotel da região de Paris.

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