Iniciativa suíça sobre imigração é preocupante, diz França
Ministro das Relações Exteriores da França considerou preocupante iniciativa de introduzir cotas para entrada de imigrantes europeus para trabalhar na Suíça
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 10h13.
Paris - O ministro das Relações Exteriores da França , Laurent Fabius, considerou nesta segunda-feira "preocupante" a iniciativa de introduzir cotas para a entrada de imigrantes europeus para trabalhar na Suíça aprovada ontem em um referendo realizado neste país.
Fabius disse ainda que será necessário renegociar as relações com a Suíça. "É uma má notícia ao mesmo tempo tanto para a Europa como para os suíços", afirmou Fabius para a emissora "RTL".
O chanceler lembrou que desde 1999 a União Europeia (UE) mantém com este país uma série de acordos, principalmente no setor trabalhista, que terão que ser discutidos novamente.
"Há uma cláusula que diz que se um dos elementos for questionado, concretamente aqui o da livre circulação de trabalhadores, tudo cai. Isso quer dizer que terá que ser renegociado", explicou o ministro.
Fabius disse que a decisão é paradoxal, "pois a Suíça realiza 60% de seu comércio exterior com a UE", e embora tenha "uma boa situação econômica", não pode ser considerada uma "potência econômica considerável".
Os suíços decidiram neste domingo em referendo, com uma aprovação de 50,3%, voltar a limitar a entrada de cidadãos de países da UE em seu mercado de trabalho mediante o estabelecimento de cotas anuais daqui a três anos.
Proposta pelo partido de extrema direita União Democrática de Centro (UDC), a medida também restabelece o princípio de preferência pelo trabalhador nacional frente ao estrangeiro, que estava abolida para todos os cidadãos procedentes de algum dos países da UE.
Paris - O ministro das Relações Exteriores da França , Laurent Fabius, considerou nesta segunda-feira "preocupante" a iniciativa de introduzir cotas para a entrada de imigrantes europeus para trabalhar na Suíça aprovada ontem em um referendo realizado neste país.
Fabius disse ainda que será necessário renegociar as relações com a Suíça. "É uma má notícia ao mesmo tempo tanto para a Europa como para os suíços", afirmou Fabius para a emissora "RTL".
O chanceler lembrou que desde 1999 a União Europeia (UE) mantém com este país uma série de acordos, principalmente no setor trabalhista, que terão que ser discutidos novamente.
"Há uma cláusula que diz que se um dos elementos for questionado, concretamente aqui o da livre circulação de trabalhadores, tudo cai. Isso quer dizer que terá que ser renegociado", explicou o ministro.
Fabius disse que a decisão é paradoxal, "pois a Suíça realiza 60% de seu comércio exterior com a UE", e embora tenha "uma boa situação econômica", não pode ser considerada uma "potência econômica considerável".
Os suíços decidiram neste domingo em referendo, com uma aprovação de 50,3%, voltar a limitar a entrada de cidadãos de países da UE em seu mercado de trabalho mediante o estabelecimento de cotas anuais daqui a três anos.
Proposta pelo partido de extrema direita União Democrática de Centro (UDC), a medida também restabelece o princípio de preferência pelo trabalhador nacional frente ao estrangeiro, que estava abolida para todos os cidadãos procedentes de algum dos países da UE.