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Índia revisará sentença que criminalizou homossexualidade

Governo indiano apresentou um pedido na Corte Suprema para revisar a sentença que voltou a ilegalizar as relações homossexuais

Casais gays promovem beijaço: Corte indiana declarou ilegais as relações homossexuais em 11 de dezembro (Jonathan Alcorn/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 08h28.

Nova Deli - O governo indiano apresentou nesta sexta-feira um pedido na Corte Suprema para revisar a sentença que voltou a ilegalizar as relações homossexuais , decisão que provocou protestos no país asiático, informou uma fonte oficial.

A Corte declarou ilegais as relações homossexuais em 11 de dezembro, quatro anos depois que o Tribunal Superior de Nova Deli declarasse nulo o artigo 377 do Código Penal que penaliza essas relações com até dez anos de prisão.

"O governo apresentou hoje um pedido de revisão do #377 (artigo que proíbe relações entre pessoas do mesmo sexo) na Corte Suprema", postou o ministro da Justiça, Kapil Sibal, em sua conta no Twitter.

"Espero que o direito de escolha pessoal seja preservado", disse Sibal em sua conta no microblog.

Em seu pedido de revisão da sentença, o Executivo solicitou que as audiências sejam abertas ao público.

O governo do Partido do Congresso manifestou sua oposição ao artigo 377 que data da época vitoriana e foi imposto pelos britânicos quando governavam a Índia.

O opositor Bharatiya Janata Party, por sua vez, demonstrou apoio à decisão judicial, já que considera a homossexualidade "antinatural".

A proibição das relações homoafetivas gerou vários protestos em diferentes cidades do gigante asiático.

Embora o artigo 377 previsse penas de até dez anos de prisão por relações entre pessoas do mesmo sexo, ele raramente era aplicado.

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A Corte declarou ilegais as relações homossexuais em 11 de dezembro, quatro anos depois que o Tribunal Superior de Nova Deli declarasse nulo o artigo 377 do Código Penal que penaliza essas relações com até dez anos de prisão.

"O governo apresentou hoje um pedido de revisão do #377 (artigo que proíbe relações entre pessoas do mesmo sexo) na Corte Suprema", postou o ministro da Justiça, Kapil Sibal, em sua conta no Twitter.

"Espero que o direito de escolha pessoal seja preservado", disse Sibal em sua conta no microblog.

Em seu pedido de revisão da sentença, o Executivo solicitou que as audiências sejam abertas ao público.

O governo do Partido do Congresso manifestou sua oposição ao artigo 377 que data da época vitoriana e foi imposto pelos britânicos quando governavam a Índia.

O opositor Bharatiya Janata Party, por sua vez, demonstrou apoio à decisão judicial, já que considera a homossexualidade "antinatural".

A proibição das relações homoafetivas gerou vários protestos em diferentes cidades do gigante asiático.

Embora o artigo 377 previsse penas de até dez anos de prisão por relações entre pessoas do mesmo sexo, ele raramente era aplicado.

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