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Índia completa três anos sem novos casos de pólio

O marco desta segunda-feira é significativo, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa confirmar a informação, o que deve ocorrer em março

Criança é vacinada contra a pólio: a Índia conseguiu este feito graças a uma rigorosa campanha de vacinação nos últimos anos (Farooq Naeem/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 14h47.

Nova Délhi - A Índia completou nesta segunda-feira três anos sem novos casos de poliomielite , o que faz com que o país possa declarar formalmente a erradicação da doença. O marco desta segunda-feira é significativo, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa confirmar a informação, o que deve ocorrer em março.

Pelo Twitter, o ministro do interior da Índia, R.P.N. Singh, divulgou uma triunfante mensagem. "Dia de orgulho para todos nós indianos... A Índia está livre da pólio há três anos".

A Índia conseguiu este feito graças a uma rigorosa campanha de vacinação nos últimos anos. Durante três anos, 2,5 milhões de voluntários, médicos e trabalhadores da saúde fizeram uma ampla campanha de vacinação de crianças. Os casos de pólio caíram de 741 em 2009 para 42 em 2010.

A grande densidade populacional, a pobreza generalizada, más condições sanitárias, altos níveis de migração e fraco sistema público de saúde tornaram mais difícil a tarefa de alcançar todas as crianças. O último novo caso de pólio foi registrado no oeste da Índia em 2011.

Em 2012, a OMS já havia retirado a Índia da lista de países com registro endêmico para transmissão da doença, após um ano sem registro de novos casos.

A poliomielite frequentemente infecta crianças abaixo de cinco anos por meio de água contaminada. O vírus ataca o sistema nervoso central, causando paralisia, atrofia muscular, deformação e, em alguns casos, a morte.

No mundo, ainda são registrados casos de paralisia ou morte em regiões da Nigéria, Paquistão e Afeganistão.

As autoridades da saúde indianas consideram ser possível que o vírus entre no país pelo vizinho Paquistão. A Índia instalou duas cabines de vacinação nas fronteiras com o país para imunizar as crianças que entram no território.

Mithlesh Devi, 27 anos, que contraiu a doença quando tinha um ano de idade e hoje pede esmolas na frente de um templo hindu em Nova Délhi, disse que ela nunca teve uma vida normal, mas espera que sua família tenha no futuro. "Eu estou assegurada que meus filhos não terão o mesmo destino. Eu não estou feliz com a minha vida, mas eu não tenho escolha", disse. Fonte: Associated Press

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Nova Délhi - A Índia completou nesta segunda-feira três anos sem novos casos de poliomielite , o que faz com que o país possa declarar formalmente a erradicação da doença. O marco desta segunda-feira é significativo, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa confirmar a informação, o que deve ocorrer em março.

Pelo Twitter, o ministro do interior da Índia, R.P.N. Singh, divulgou uma triunfante mensagem. "Dia de orgulho para todos nós indianos... A Índia está livre da pólio há três anos".

A Índia conseguiu este feito graças a uma rigorosa campanha de vacinação nos últimos anos. Durante três anos, 2,5 milhões de voluntários, médicos e trabalhadores da saúde fizeram uma ampla campanha de vacinação de crianças. Os casos de pólio caíram de 741 em 2009 para 42 em 2010.

A grande densidade populacional, a pobreza generalizada, más condições sanitárias, altos níveis de migração e fraco sistema público de saúde tornaram mais difícil a tarefa de alcançar todas as crianças. O último novo caso de pólio foi registrado no oeste da Índia em 2011.

Em 2012, a OMS já havia retirado a Índia da lista de países com registro endêmico para transmissão da doença, após um ano sem registro de novos casos.

A poliomielite frequentemente infecta crianças abaixo de cinco anos por meio de água contaminada. O vírus ataca o sistema nervoso central, causando paralisia, atrofia muscular, deformação e, em alguns casos, a morte.

No mundo, ainda são registrados casos de paralisia ou morte em regiões da Nigéria, Paquistão e Afeganistão.

As autoridades da saúde indianas consideram ser possível que o vírus entre no país pelo vizinho Paquistão. A Índia instalou duas cabines de vacinação nas fronteiras com o país para imunizar as crianças que entram no território.

Mithlesh Devi, 27 anos, que contraiu a doença quando tinha um ano de idade e hoje pede esmolas na frente de um templo hindu em Nova Délhi, disse que ela nunca teve uma vida normal, mas espera que sua família tenha no futuro. "Eu estou assegurada que meus filhos não terão o mesmo destino. Eu não estou feliz com a minha vida, mas eu não tenho escolha", disse. Fonte: Associated Press

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