Independência de Lugansk é aprovada por 96% dos eleitores
A comissão eleitoral da autoproclamada república popular de Lugansk anunciou que 96% dos eleitores votaram a favor da independência
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 10h39.
Kiev - A comissão eleitoral da autoproclamada república popular de Lugansk, situada no leste da Ucrânia , anunciou que 96% dos eleitores votaram a favor da independência no referendo realizado ontem na região insurgente pró-russa, informou a imprensa local nesta segunda-feira.
Segundo a fonte, esse resultado, ainda não oficial, corresponde com a apuração dos votos emitidos nas 32 circunscrições eleitorais de Lugansk.
No total, 1.298.084 eleitores (96%) votaram a favor da independência, enquanto 51.276 eleitores (3,8%) apoiaram a integridade territorial da Ucrânia.
"Em resumo, a votação foi válida", destacou Aleksandr Malijin, chefe da comissão eleitoral local, que adiantou que, nesta tarde, um comício será realizado na capital regional para anunciar os próximos passos a serem tomados pela república separatista.
De acordo com a comissão eleitoral de Lugansk, o referendo, uma consulta que foi qualificada de ilegal pelas autoridades ucranianas e condenada de forma unânime pelo Ocidente, contou com a participação de 75% dos moradores.
Já na vizinha Donetsk, região mineradora que se tornou epicentro da sublevação pró-russa contra a Ucrânia desde início de abril, mais de 89% dos eleitores teriam votado a favor da independência no referendo realizado ontem.
Os dirigentes de ambas as regiões separatistas se propõem a criar órgãos estatais e militares e, em um futuro próximo, oficializar um Estado independente junto a outras regiões orientais e meridionais, como Kharkiv e Odessa.
Por outro lado, o presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, informou hoje que os referendos separatistas realizados ontem em Lugansk e Donetsk não têm nenhum valor jurídico.
Turchinov denunciou que a votação "foi iniciada pela Federação Russa com o objetivo de desestabilizar completamente a situação na Ucrânia, abortar as eleições presidenciais e derrubar as autoridades ucranianas".
Segundo o Ministério do Interior e analistas presentes na consulta, a participação eleitoral nas regiões insurgentes de Donetsk e Lugansk foi de apenas 32% e 24%, respectivamente.
Kiev - A comissão eleitoral da autoproclamada república popular de Lugansk, situada no leste da Ucrânia , anunciou que 96% dos eleitores votaram a favor da independência no referendo realizado ontem na região insurgente pró-russa, informou a imprensa local nesta segunda-feira.
Segundo a fonte, esse resultado, ainda não oficial, corresponde com a apuração dos votos emitidos nas 32 circunscrições eleitorais de Lugansk.
No total, 1.298.084 eleitores (96%) votaram a favor da independência, enquanto 51.276 eleitores (3,8%) apoiaram a integridade territorial da Ucrânia.
"Em resumo, a votação foi válida", destacou Aleksandr Malijin, chefe da comissão eleitoral local, que adiantou que, nesta tarde, um comício será realizado na capital regional para anunciar os próximos passos a serem tomados pela república separatista.
De acordo com a comissão eleitoral de Lugansk, o referendo, uma consulta que foi qualificada de ilegal pelas autoridades ucranianas e condenada de forma unânime pelo Ocidente, contou com a participação de 75% dos moradores.
Já na vizinha Donetsk, região mineradora que se tornou epicentro da sublevação pró-russa contra a Ucrânia desde início de abril, mais de 89% dos eleitores teriam votado a favor da independência no referendo realizado ontem.
Os dirigentes de ambas as regiões separatistas se propõem a criar órgãos estatais e militares e, em um futuro próximo, oficializar um Estado independente junto a outras regiões orientais e meridionais, como Kharkiv e Odessa.
Por outro lado, o presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, informou hoje que os referendos separatistas realizados ontem em Lugansk e Donetsk não têm nenhum valor jurídico.
Turchinov denunciou que a votação "foi iniciada pela Federação Russa com o objetivo de desestabilizar completamente a situação na Ucrânia, abortar as eleições presidenciais e derrubar as autoridades ucranianas".
Segundo o Ministério do Interior e analistas presentes na consulta, a participação eleitoral nas regiões insurgentes de Donetsk e Lugansk foi de apenas 32% e 24%, respectivamente.