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Importações e turismo tailandeses sofrem queda brusca

País teve a maior baixa nas importações em mais de quatro anos no mês de janeiro

Manifestantes anti-governo empunham bandeira da Tailândia: importações caíram 15,5 por cento em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior, o maior tropeço desde outubro de 2009 (REUTERS/Kerek Wongsa)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 09h01.

Bangcoc - A Tailândia anunciou nesta terça-feira uma queda brusca nos dados comerciais, com a maior baixa nas importações em mais de quatro anos no mês de janeiro, num reflexo das consequências econômicas além do setor de turismo devido aos meses de protestos.

Os manifestantes, que interromperam uma eleição geral este mês e lançaram a Tailândia em um limbo político, querem derrubar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e anular a influência de seu irmão, o premiê deposto Thaksin Shinawatra, visto por muitos como o verdadeiro homem de poder por trás do governo.

As importações caíram 15,5 por cento em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior, o maior tropeço desde outubro de 2009. As importações de computadores e componentes caíram 19 por cento ante o ano anterior, peças automotivas tiveram baixa de 31,8 por cento e bens de consumo recuaram 5,3 por cento.

A Tailândia é um centro regional para fabricantes de carros mundiais e uma grande produtora de discos rígidos para armazenamento de dados.

"Definitivamente todos estão atrasando suas importações (de bens de consumo), uma vez que a maioria dos centros comerciais está deserta", disse Nopporn Thepsitthar, presidente do Conselho Nacional de Transportadores. "Ninguém ousa fazer grandes encomendas." A companhia aérea nacional Thai Airways International divulga seus resultados nesta terça-feira e espera-se que tenha um grande prejuízo. É provável que a empresa cite uma crise no turismo como um dos fatores de dificuldade desde o início dos protestos em novembro.


A Associação Thai de hotéis disse este mês que as taxas de ocupação na capital patinavam em torno de 50 por cento, bem abaixo dos 80 por cento usuais para a temporada.

Isso ocorre após um ano recorde para o turismo em 2013, quando mais de 26 milhões de pessoas visitaram o país. As contas do turismo correspondem a cerca de um décimo do produto interno bruto da Tailândia.

A Autoridade de Turismo da Tailândia informou que o número de visitantes aumentou apenas 0,06 por cento em janeiro ante o ano anterior.

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Bangcoc - A Tailândia anunciou nesta terça-feira uma queda brusca nos dados comerciais, com a maior baixa nas importações em mais de quatro anos no mês de janeiro, num reflexo das consequências econômicas além do setor de turismo devido aos meses de protestos.

Os manifestantes, que interromperam uma eleição geral este mês e lançaram a Tailândia em um limbo político, querem derrubar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e anular a influência de seu irmão, o premiê deposto Thaksin Shinawatra, visto por muitos como o verdadeiro homem de poder por trás do governo.

As importações caíram 15,5 por cento em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior, o maior tropeço desde outubro de 2009. As importações de computadores e componentes caíram 19 por cento ante o ano anterior, peças automotivas tiveram baixa de 31,8 por cento e bens de consumo recuaram 5,3 por cento.

A Tailândia é um centro regional para fabricantes de carros mundiais e uma grande produtora de discos rígidos para armazenamento de dados.

"Definitivamente todos estão atrasando suas importações (de bens de consumo), uma vez que a maioria dos centros comerciais está deserta", disse Nopporn Thepsitthar, presidente do Conselho Nacional de Transportadores. "Ninguém ousa fazer grandes encomendas." A companhia aérea nacional Thai Airways International divulga seus resultados nesta terça-feira e espera-se que tenha um grande prejuízo. É provável que a empresa cite uma crise no turismo como um dos fatores de dificuldade desde o início dos protestos em novembro.


A Associação Thai de hotéis disse este mês que as taxas de ocupação na capital patinavam em torno de 50 por cento, bem abaixo dos 80 por cento usuais para a temporada.

Isso ocorre após um ano recorde para o turismo em 2013, quando mais de 26 milhões de pessoas visitaram o país. As contas do turismo correspondem a cerca de um décimo do produto interno bruto da Tailândia.

A Autoridade de Turismo da Tailândia informou que o número de visitantes aumentou apenas 0,06 por cento em janeiro ante o ano anterior.

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