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Imigrantes na Europa já chegam a 110 mil este ano, diz OIM

Em 2015, a marca de 100 mil recém-chegados não foi alcançada antes do final de junho, de acordo com os números da entidade

Refugiados: a grande maioria dos imigrantes e refugiados mais recentes são oriundos de Síria, Afeganistão e Iraque (Aris Messinis / AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 13h32.

Genebra - O número de imigrantes e refugiados que chegaram à Itália e à Grécia desde o início deste ano aumentou consideravelmente em relação ao mesmo período de 2015, e centenas estão detidos em fronteiras de países europeus devido ao aumento crescente das restrições de entrada, disseram agências de ajuda nesta terça-feira.

Pelo menos 102 mil e 500 pessoas aportaram nas ilhas gregas, entre elas Samos, Kos e Lesbos, este ano, e 7 mil e 500 em solo italiano, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) em um comunicado.

"Chegamos a esta cifra em dois meses, diferentemente do ano passado, quando a alcançamos no verão (local, em meados do ano)", disse o porta-voz da OIM, Itayi Viriri, em um boletim à imprensa.

Em 2015, a marca de 100 mil recém-chegados não foi alcançada antes do final de junho, de acordo com os números da entidade.

A grande maioria dos imigrantes e refugiados mais recentes são oriundos de Síria, Afeganistão e Iraque, segundo a OIM.

Em um comunicado separado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pediu às nações europeias que adotem uma "abordagem unificada" e criticou as restrições que limitam o acesso aos postulantes de asilo, inclusive com base na nacionalidade.

Referindo-se aos limites impostos pela Áustria e pela Eslovênia, o Acnur disse: "Estas medidas restritivas mais recentes implicam o risco de se violar a lei da União Europeia e minar os esforços por uma abordagem abrangente e coordenada para lidar com a crise dos imigrantes e refugiados na Europa."

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Genebra - O número de imigrantes e refugiados que chegaram à Itália e à Grécia desde o início deste ano aumentou consideravelmente em relação ao mesmo período de 2015, e centenas estão detidos em fronteiras de países europeus devido ao aumento crescente das restrições de entrada, disseram agências de ajuda nesta terça-feira.

Pelo menos 102 mil e 500 pessoas aportaram nas ilhas gregas, entre elas Samos, Kos e Lesbos, este ano, e 7 mil e 500 em solo italiano, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) em um comunicado.

"Chegamos a esta cifra em dois meses, diferentemente do ano passado, quando a alcançamos no verão (local, em meados do ano)", disse o porta-voz da OIM, Itayi Viriri, em um boletim à imprensa.

Em 2015, a marca de 100 mil recém-chegados não foi alcançada antes do final de junho, de acordo com os números da entidade.

A grande maioria dos imigrantes e refugiados mais recentes são oriundos de Síria, Afeganistão e Iraque, segundo a OIM.

Em um comunicado separado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pediu às nações europeias que adotem uma "abordagem unificada" e criticou as restrições que limitam o acesso aos postulantes de asilo, inclusive com base na nacionalidade.

Referindo-se aos limites impostos pela Áustria e pela Eslovênia, o Acnur disse: "Estas medidas restritivas mais recentes implicam o risco de se violar a lei da União Europeia e minar os esforços por uma abordagem abrangente e coordenada para lidar com a crise dos imigrantes e refugiados na Europa."

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