Iêmen anuncia morte de mais de 800 membros da Al Qaeda
Segundo fontes militares, uma operação de tropas iemenitas recuperou a cidade de Mukalla, um dos redutos da Al Qaeda
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 06h43.
Tropas iemenitas apoiadas por aviões da coalizão árabe sob comando saudita mataram mais de 800 supostos membros da Al Qaeda , em uma ampla ofensiva no sul do país que permitiu retomar dos extremistas uma capital provincial.
De acordo com fontes militares, as forças oficiais recuperaram o controle da cidade de Mukalla, capital da província de Hadramut (sudeste), que estava sob controle da Al-Qaeda desde abril de 2015, e de um terminal de petróleo.
"A operação resultou em suas primeiras horas na morte de mais de 800 membros da Al-Qaeda e de alguns de seus dirigentes, assim como na fuga dos demais jihadistas do grupo", anunciou nesta segunda-feira o comando da coalizão árabe que está presente no Iêmen há mais de um ano.
O balanço não pôde ser comprovado com fontes independentes. A coalizão não divulgou informações sobre eventuais vítimas civis.
A ofensiva do exército iemenita, apoiado por "forças especiais da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos", segundo o comunicado, tinha por objetivo recuperar "o controle das cidades que caíram nas mãos da Al-Qaeda, em particular Mukalla, considerada um reduto do grupo".
"Entramos no centro da cidade e não encontramos nenhuma resistência por parte dos jihadistas da Al-Qaeda, que recuaram para o oeste", afirmou à AFP uma fonte militar que pediu anonimato.
De acordo com a mesma fonte, os quase 200.000 habitantes de Mukalla pediram aos extremistas que não entrassem em combate para evitar danos à cidade.
Além de Mukalla, as forças iemenitas recuperaram o aeroporto e uma unidade militar da Al-Qaeda nos arredores da cidade, assim como o terminal de petróleo de Mina al-Dhaba, ao leste, segundo fontes militares.
Arábia Saudita e os Emirados são os dois pilares da coalizão árabe, que iniciou a intervenção no Iêmen em março de 2015 para apoiar o governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi na guerra contra os rebeldes xiitas huthis, apoiados pelo Irã.
Os insurgentes assumiram o controle de vários territórios e mantêm o domínio da capital Sanaa.
A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), com forte presença no Iêmen, e o grupo Estado Islâmico (EI) aproveitaram o caos da guerra para ampliar sua influência no sul e sudeste do país.
A Al-Qaeda assumiu o controle de Mukalla em 2 de abril de 2015 e determinou importantes restrições à população local, além de ter destruído mausoléus e túmulos muçulmanos históricos.
A operação no sul do Iêmen aconteceu no momento em que representantes dos rebeldes huthis e do governo participam, desde quinta-feira, em conversações de paz no Kuwait, cim mediação da ONU. Uma trégua foi instaurada em 11 de abril, mas não envolve os grupos jihaditas.
No domingo, um carro-bomba matou sete soldados em um em Zinjibar, sul do Iêmen, ataque atribuído à Al-Qaeda pelo exército.
Tropas iemenitas apoiadas por aviões da coalizão árabe sob comando saudita mataram mais de 800 supostos membros da Al Qaeda , em uma ampla ofensiva no sul do país que permitiu retomar dos extremistas uma capital provincial.
De acordo com fontes militares, as forças oficiais recuperaram o controle da cidade de Mukalla, capital da província de Hadramut (sudeste), que estava sob controle da Al-Qaeda desde abril de 2015, e de um terminal de petróleo.
"A operação resultou em suas primeiras horas na morte de mais de 800 membros da Al-Qaeda e de alguns de seus dirigentes, assim como na fuga dos demais jihadistas do grupo", anunciou nesta segunda-feira o comando da coalizão árabe que está presente no Iêmen há mais de um ano.
O balanço não pôde ser comprovado com fontes independentes. A coalizão não divulgou informações sobre eventuais vítimas civis.
A ofensiva do exército iemenita, apoiado por "forças especiais da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos", segundo o comunicado, tinha por objetivo recuperar "o controle das cidades que caíram nas mãos da Al-Qaeda, em particular Mukalla, considerada um reduto do grupo".
"Entramos no centro da cidade e não encontramos nenhuma resistência por parte dos jihadistas da Al-Qaeda, que recuaram para o oeste", afirmou à AFP uma fonte militar que pediu anonimato.
De acordo com a mesma fonte, os quase 200.000 habitantes de Mukalla pediram aos extremistas que não entrassem em combate para evitar danos à cidade.
Além de Mukalla, as forças iemenitas recuperaram o aeroporto e uma unidade militar da Al-Qaeda nos arredores da cidade, assim como o terminal de petróleo de Mina al-Dhaba, ao leste, segundo fontes militares.
Arábia Saudita e os Emirados são os dois pilares da coalizão árabe, que iniciou a intervenção no Iêmen em março de 2015 para apoiar o governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi na guerra contra os rebeldes xiitas huthis, apoiados pelo Irã.
Os insurgentes assumiram o controle de vários territórios e mantêm o domínio da capital Sanaa.
A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), com forte presença no Iêmen, e o grupo Estado Islâmico (EI) aproveitaram o caos da guerra para ampliar sua influência no sul e sudeste do país.
A Al-Qaeda assumiu o controle de Mukalla em 2 de abril de 2015 e determinou importantes restrições à população local, além de ter destruído mausoléus e túmulos muçulmanos históricos.
A operação no sul do Iêmen aconteceu no momento em que representantes dos rebeldes huthis e do governo participam, desde quinta-feira, em conversações de paz no Kuwait, cim mediação da ONU. Uma trégua foi instaurada em 11 de abril, mas não envolve os grupos jihaditas.
No domingo, um carro-bomba matou sete soldados em um em Zinjibar, sul do Iêmen, ataque atribuído à Al-Qaeda pelo exército.