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ONU critica Hungria por tratamento aos refugiados

A Hungria decidiu fechar sua fronteira, por onde milhares de pessoas passaram nas últimas semanas a caminho da Alemanha e de outros países do norte da Europa

Posicionamento da ONU: Hungria se diz indgnada com as críticas que recebeu da ONU (Reprodução/ Twitter)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 09h27.

Budapeste.- O governo da Hungria tachou de "extravagantes" e "degradantes" as palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que criticou ontem o tratamento dado pelas autoridades húngaras aos refugiados que tentam entrar em seu território, conforme repercutiu nesta quinta-feira a imprensa do país europeu.

O ministro das Relações Exteriores da Hungria , Peter Szijjarto, emitiu um comunicado no qual lamentava que o secretário-geral da ONU tivesse feito uma consideração equivocada sobre a situação na fronteira entre Hungria e Sérvia, onde a polícia húngara utilizou canhões com jatos d'água e gás lacrimogêneo contra os refugiados, segundo o site de notícias "444".

Ban afirmou ontem que ficou "chocado" com as imagens de refugiados sendo atacados com gás lacrimogêneo quando tentavam entrar na Hungria, apesar do bloqueio policial.

A Hungria decidiu fechar sua fronteira, por onde milhares de pessoas passaram nas últimas semanas a caminho da Alemanha e de outros países do norte da Europa.

"Fiquei chocado ao ver como estes emigrantes estão sendo tratados. Isto não é aceitável", afirmou Ban Ki-moon.

O ministro húngaro garantiu que imigrantes agressivos atacaram os policiais e feriram 14 agentes.

"Lamento que o pronunciamento do secretário-geral da ONU tenha sido baseado em informações irreais", disse o ministro.

Um pequeno grupo de refugiados derrubou ontem as cercas, que fecham a passagem fronteiriça de Horgos, para forçar sua entrada na Hungria, mas a polícia os deteve com o uso de gás lacrimogêneo e um canhão com jatos d'água.

Alguns migrantes também atiraram pedras contra os agentes, segundo imagens veiculadas por várias emissoras de televisão.

A Polícia húngara prendeu 29 pessoas após esses incidentes, entre elas um indivíduo registrado como "terrorista" pelas autoridades, segundo fontes do governo de Budapeste.

De acordo com as estimativas da emissora pública de televisão "M1", cerca de 150 imigrantes ficaram feridos no confronto com os policiais húngaros.

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Budapeste.- O governo da Hungria tachou de "extravagantes" e "degradantes" as palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que criticou ontem o tratamento dado pelas autoridades húngaras aos refugiados que tentam entrar em seu território, conforme repercutiu nesta quinta-feira a imprensa do país europeu.

O ministro das Relações Exteriores da Hungria , Peter Szijjarto, emitiu um comunicado no qual lamentava que o secretário-geral da ONU tivesse feito uma consideração equivocada sobre a situação na fronteira entre Hungria e Sérvia, onde a polícia húngara utilizou canhões com jatos d'água e gás lacrimogêneo contra os refugiados, segundo o site de notícias "444".

Ban afirmou ontem que ficou "chocado" com as imagens de refugiados sendo atacados com gás lacrimogêneo quando tentavam entrar na Hungria, apesar do bloqueio policial.

A Hungria decidiu fechar sua fronteira, por onde milhares de pessoas passaram nas últimas semanas a caminho da Alemanha e de outros países do norte da Europa.

"Fiquei chocado ao ver como estes emigrantes estão sendo tratados. Isto não é aceitável", afirmou Ban Ki-moon.

O ministro húngaro garantiu que imigrantes agressivos atacaram os policiais e feriram 14 agentes.

"Lamento que o pronunciamento do secretário-geral da ONU tenha sido baseado em informações irreais", disse o ministro.

Um pequeno grupo de refugiados derrubou ontem as cercas, que fecham a passagem fronteiriça de Horgos, para forçar sua entrada na Hungria, mas a polícia os deteve com o uso de gás lacrimogêneo e um canhão com jatos d'água.

Alguns migrantes também atiraram pedras contra os agentes, segundo imagens veiculadas por várias emissoras de televisão.

A Polícia húngara prendeu 29 pessoas após esses incidentes, entre elas um indivíduo registrado como "terrorista" pelas autoridades, segundo fontes do governo de Budapeste.

De acordo com as estimativas da emissora pública de televisão "M1", cerca de 150 imigrantes ficaram feridos no confronto com os policiais húngaros.

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