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Húngara que chutou refugiados vai processar Facebook e sírio

Cinegrafista que chutou refugiados que tentavam atravessar fronteira disse que irá processar a rede social e o homem que derrubou

A cinegrafista Petra Laszlo afirma que o Facebook não foi eficiente em remover mensagens que a xingavam e a ameaçavam (Reprodução/ Twitter)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 19h13.

São Paulo - Após chamar a atenção da comunidade internacional ao aparecer agredindo refugiados que tentavam, desesperados, atravessar a fronteira da Hungria com a Sérvia, a cinegrafista Petra Laszlo resolveu tomar mais uma atitude controversa.

Em entrevista ao veículo russo Izvestia, Laszlo anunciou que vai processar Osama Abdul Mohsen, um homem que carregava seu filho de sete anos no colo e que foi derrubado por ela, e também o Facebook .

Ela afirma que a rede social não foi eficiente em remover mensagens que a xingavam e a ameaçavam. No lugar, segundo Laszlo, o Facebook se preocupou em banir grupos que apoiavam sua atitude.

Já Osama - que atualmente vive na Espanha, onde foi contratado como treinador de um time de futebol - seria processado por mudar seu depoimento à polícia, de acordo com a rede Sky News.

"Ele mudou seu depoimento porque ele inicialmente culpou a polícia", afirmou a cinegrafista, contando ainda que seu marido também deseja provar sua inocência.

Laszlo, que foi demitida da emissora onde trabalhava, um canal ultranacionalista chamado N1TV após o vídeo se tornar público, também está sendo processada pelo governo húngaro.

Ela afirmou que vai entrar com o processo após o seu caso diante da promotoria ser encerrado. "É uma questão de honra", afirmou.

Após a repercussão do caso, ela fez um pedido de desculpas público, e afirmou que teve um ataque de pânico durante a confusão. Na entrevista, ela também contou que sua família considera se mudar para a Rússia, pois vem sofrendo ameaças na Hungria.

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Em entrevista ao veículo russo Izvestia, Laszlo anunciou que vai processar Osama Abdul Mohsen, um homem que carregava seu filho de sete anos no colo e que foi derrubado por ela, e também o Facebook .

Ela afirma que a rede social não foi eficiente em remover mensagens que a xingavam e a ameaçavam. No lugar, segundo Laszlo, o Facebook se preocupou em banir grupos que apoiavam sua atitude.

Já Osama - que atualmente vive na Espanha, onde foi contratado como treinador de um time de futebol - seria processado por mudar seu depoimento à polícia, de acordo com a rede Sky News.

"Ele mudou seu depoimento porque ele inicialmente culpou a polícia", afirmou a cinegrafista, contando ainda que seu marido também deseja provar sua inocência.

Laszlo, que foi demitida da emissora onde trabalhava, um canal ultranacionalista chamado N1TV após o vídeo se tornar público, também está sendo processada pelo governo húngaro.

Ela afirmou que vai entrar com o processo após o seu caso diante da promotoria ser encerrado. "É uma questão de honra", afirmou.

Após a repercussão do caso, ela fez um pedido de desculpas público, e afirmou que teve um ataque de pânico durante a confusão. Na entrevista, ela também contou que sua família considera se mudar para a Rússia, pois vem sofrendo ameaças na Hungria.

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