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Humorista francês é preso por comentário sobre Charlie Hebdo

Depois dos atentados, Dieudonné havia declarado se sentir "Charlie Coulibaly", referindo-se a Amedy Coulibaly, assassino de uma policial e de quatro judeus

O comediante francês Dieudonné M'bala M'bala faz um discurso sobre seu filme "O Antissemita", em um teatro em Paris (Patrick Kovarik/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 09h12.

Paris - O polêmico humorista francês Dieudonné, investigado por apologia ao terrorismo após os atentados de Paris , foi detido na quarta-feira para ser interrogado, indicaram fontes judiciais.

Depois dos atentados contra a Charlie Hebdo e um mercado judeu, Dieudonné havia declarado se sentir "Charlie Coulibaly", referindo-se a Amedy Coulibaly, assassino de uma policial e de quatro judeus.

Após estas declarações, o ministério público de Paris abriu na segunda-feira uma investigação por "apologia ao terrorismo" contra Dieudonné.

"Saibam que nesta noite, no que me diz respeito, sinto-me Charlie Coulibaly", afirmou Dieudonné em uma declaração em sua página do Facebook, que depois foi apagada.

Dieudonné associava o slogan "Je suis Charlie" com o sobrenome do jihadista francês Amedy Coulibaly, morto na sexta-feira quando as forças de segurança colocaram fim à tomada de reféns no mercado judeu.

Na mesma declaração, Dieudonné dizia que havia participado da manifestação de domingo, 11 de janeiro, em homenagem às vítimas dos atentados, à qual se referia ironicamente como "um instante mágico comparável ao big-bang", "à coroação de Vercingetorix", chefe das tribos da Gália que enfrentaram o futuro imperador romano Julio César.

Dieudonné, que nos últimos anos multiplicou as declarações provocantes, já foi condenado por antissemitismo.

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Depois dos atentados contra a Charlie Hebdo e um mercado judeu, Dieudonné havia declarado se sentir "Charlie Coulibaly", referindo-se a Amedy Coulibaly, assassino de uma policial e de quatro judeus.

Após estas declarações, o ministério público de Paris abriu na segunda-feira uma investigação por "apologia ao terrorismo" contra Dieudonné.

"Saibam que nesta noite, no que me diz respeito, sinto-me Charlie Coulibaly", afirmou Dieudonné em uma declaração em sua página do Facebook, que depois foi apagada.

Dieudonné associava o slogan "Je suis Charlie" com o sobrenome do jihadista francês Amedy Coulibaly, morto na sexta-feira quando as forças de segurança colocaram fim à tomada de reféns no mercado judeu.

Na mesma declaração, Dieudonné dizia que havia participado da manifestação de domingo, 11 de janeiro, em homenagem às vítimas dos atentados, à qual se referia ironicamente como "um instante mágico comparável ao big-bang", "à coroação de Vercingetorix", chefe das tribos da Gália que enfrentaram o futuro imperador romano Julio César.

Dieudonné, que nos últimos anos multiplicou as declarações provocantes, já foi condenado por antissemitismo.

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